Beto Fonseca, diretor de design da TRINCA, da dicas para ajudar as empresas a evitarem alguns erros comuns

Confira as dicas de empreendedorismo de Beto Fonseca

Beto Fonseca, diretor de design da TRINCA, da dicas para ajudar as empresas a evitarem alguns erros comuns

Em um mercado cada vez mais competitivo e digital, oferecer uma experiência positiva deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade estratégica para empresas de todos os setores. É nesse cenário que se torna fundamental entender melhor os conceitos de UX (User Experience) e UI (User Interface), disciplinas fundamentais no desenvolvimento de produtos e serviços centrados no usuário.
Em um mercado cada vez mais competitivo e digital, oferecer uma experiência positiva deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade estratégica para empresas de todos os setores. É nesse cenário que se torna fundamental entender melhor os conceitos de UX (User Experience) e UI (User Interface), disciplinas fundamentais no desenvolvimento de produtos e serviços centrados no usuário.
1. Navegação confusa ou não intuitiva: interfaces mal estruturadas, com menus escondidos ou caminhos pouco claros, aumentam a frustração do usuário e geram taxas de abandono mais altas.
2. Ignorar as necessidades e o comportamento do usuário: não realizar pesquisas com usuários, testes de usabilidade ou entrevistas é um dos maiores erros. Projetos baseados apenas em suposições tendem a falhar. A falta de empatia com o público-alvo resulta em soluções que não resolvem o problema real.
3. Design visual poluído ou excessivamente minimalista: exagerar nos elementos gráficos ou, por outro lado, esconder funcionalidades, confunde o usuário. Um layout desequilibrado prejudica a clareza das ações e impacta a conversão.
4. Performance ruim em dispositivos móveis: interfaces que não são responsivas ou que demoram para carregar no celular prejudicam diretamente a experiência. Segundo o Google, 53% dos usuários abandonam sites que demoram mais de 3 segundos para carregar no mobile.
5. Excesso de etapas para realizar uma tarefa: cadastros longos, formulários confusos ou múltiplas telas desnecessárias dificultam o fluxo do usuário. Quanto mais cliques ou etapas, maior a chance de abandono antes da conversão.
6. Falta de feedback ao usuário: o sistema precisa "conversar" com quem está usando. Quando o usuário realiza uma ação e não recebe uma resposta clara (como carregamento, confirmação ou erro), ele perde confiança na plataforma.
7. Inconsistência visual e de linguagem: usar diferentes estilos, tons, botões ou nomenclaturas confunde e gera insegurança. Um sistema coeso cria credibilidade e fluidez na experiência.
8. Acessibilidade negligenciada: ignorar aspectos de acessibilidade (como contraste, tamanho de fonte, navegação por teclado ou leitores de tela) exclui parte da audiência e pode representar riscos legais, especialmente em serviços públicos ou essenciais.
9. Priorizar tendências passageiras em vez de usabilidade: usar modismos de design sem considerar a experiência real pode prejudicar a funcionalidade. A estética deve servir ao uso, não o contrário.