Serão cerca de 80 lugares para consumo no local, que terá salas de reuniões e espaço para coworking

Marca de doces irá ocupar casarão histórico de 1930 no Moinhos de Vento


Serão cerca de 80 lugares para consumo no local, que terá salas de reuniões e espaço para coworking

Seja por oportunidade ou necessidade, o crescimento de um negócio é um passo importante. Em algum momento ao longo da operação, torna-se necessário olhar para dentro e repensar os seus processos. Há quem opte por expandir a cartela de produtos, aumentar a metragem ou até abrir uma nova unidade. No mercado desde 2014, a Charlie, marca de doces gaúcha, é exemplo de negócio que vive este novo momento. A empresa está crescendo e irá inaugurar, ainda neste ano, uma loja com 382 m² na rua Barão do Santo Ângelo, no bairro Moinhos de Vento.
Seja por oportunidade ou necessidade, o crescimento de um negócio é um passo importante. Em algum momento ao longo da operação, torna-se necessário olhar para dentro e repensar os seus processos. Há quem opte por expandir a cartela de produtos, aumentar a metragem ou até abrir uma nova unidade. No mercado desde 2014, a Charlie, marca de doces gaúcha, é exemplo de negócio que vive este novo momento. A empresa está crescendo e irá inaugurar, ainda neste ano, uma loja com 382 m² na rua Barão do Santo Ângelo, no bairro Moinhos de Vento.
O plano para expansão da operação surgiu após uma análise interna do negócio. Com as mudanças no mercado num cenário pós-pandemia, Tiago Schmitz, empreendedor por trás da Charlie, julgou necessário repensar a gestão das operações. Para isso, a empresa realizou uma análise sobre todas as unidades da marca e os seus respectivos faturamentos. "Ouvindo o nosso consumidor, notamos que não existia uma estrutura de cafeteria adequada para atender o público. Então, se entendeu que, para a cidade de Porto Alegre, caberia uma operação nova em algum bairro com poder aquisitivo maior e com uma operação de cafeteria como a Charlie nunca teve", explica Tiago.
Observando a retomada do movimento e outros negócios chegando ao bairro Moinhos de Vento, a região já se mostrava atrativa, mas foi quando encontraram dois casarões históricos dos anos 1930 que os planos começaram a sair do papel. "A imobiliária da casa já tem uma relação conosco nas operações da Cidade Baixa e Zona Sul, então iniciamos uma conversa sobre a negociação. Em visita às casas, descobrimos que existe um grande projeto para aquela região com uma construtora aqui da cidade. A imobiliária e a construtora nos conhecem, rolou uma sinergia muito grande e ambas toparam fazer a reforma das casas com a parte estrutural para nos entregar a casa e nós iniciarmos a montagem da operação", revela o empreendedor.
A previsão é que as obras estruturais sejam finalizadas até maio, quando a Charlie irá assumir o espaço e realizar as adaptações necessárias. A inauguração oficial da loja deve ocorrer entre os meses de agosto e setembro.
Charlie/Divulgação/JC
Entre as novidades da nova unidade, que terá cerca de 200 m² dedicados para a cafeteria, estão a expansão do cardápio. Apesar de conhecida pelos brownies, a marca já trabalha há alguns anos com outros doces como bolos e tortas, além de salgados e pães. Mas, na loja do Moinhos, o objetivo é desenvolver ainda mais a panificação natural da Charlie e trabalhar doces não tão relacionados ao chocolate, como tortas com massa folhada e frutas.
O projeto arquitetônico para o espaço também promete inovar. Serão cerca de 80 lugares para consumo no local, com salas de reuniões e espaço para coworking. "Nossas lojas, hoje, são muito enxutas, então, quando tem muito movimento, o espaço fica muito agitado. Nós queremos proporcionar uma experiência de cafeteria mais tranquila, onde as pessoas possam estar e conviver em tranquilidade", define Tiago.
Outro objetivo da expansão é tornar o novo espaço a loja conceito da marca. O local contará com fábrica onde serão desenvolvidas todas as novas receitas e produtos da marca. Além da cafeteria e confeitaria, a casa irá abrigar o escritório operacional do negócio.

Sobre a Charlie

Atualmente, a empresa conta com quatro lojas, sendo três no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina, empregando 56 colaboradores. Recentemente, a marca abriu uma operação com foco no take away na Zona Sul de Porto Alegre. Ao todo, são produzidos mais de 3,6 toneladas de base de brownies e 3 mil bolos por mês.
Charlie/Divulgação/JC