A novidade marca a expansão do negócio que terá, pela primeira vez, um espaço focado para consumo no local

Operando há 30 anos, Cachorro do Bonfa terá nova unidade na Zona Norte


A novidade marca a expansão do negócio que terá, pela primeira vez, um espaço focado para consumo no local

Conhecido pelo seu ponto clássico na rua Santa Terezinha, em frente à Redenção, o Cachorro do Bonfa chega, agora, à zona norte de Porto Alegre. Operando desde 1993, o negócio terá, pela primeira vez, um espaço focado para consumo no local. A nova unidade fica no Mercado Paralelo, espaço que reúne diversas operações de gastronomia e entretenimento na rua Frederico Mentz, nº 1561, no bairro Navegantes.
Conhecido pelo seu ponto clássico na rua Santa Terezinha, em frente à Redenção, o Cachorro do Bonfa chega, agora, à zona norte de Porto Alegre. Operando desde 1993, o negócio terá, pela primeira vez, um espaço focado para consumo no local. A nova unidade fica no Mercado Paralelo, espaço que reúne diversas operações de gastronomia e entretenimento na rua Frederico Mentz, nº 1561, no bairro Navegantes.
Francini Magalhães, segunda geração e nome à frente da marca, conta que o desejo de expandir para região era antigo. "Abrir a terceira loja já era um projeto desde o início de 2023. Mas tínhamos outros investimentos para fazer, começamos a fazer eventos, reformamos a carrocinha. Mas nós frequentamos muito o Instituo Caldeira e eu sempre passava, olhava para essas lojas, e pensava que seria aqui. Foi indo até que surgiu a oportunidade", lembra a empreendedora, que comanda, além da carrocinha na rua Santa Terezinha, um ponto focado em tele-entrega na rua João Alfredo, nº 399. Entre os dois pontos, a marca vende cerca de 400 cachorros-quentes por dia
Comandando a marca criada por seus pais desde 2019, Francini afirma que percebe um grande potencial na região, muito motivado pela presença do Instituto Caldeira. O novo ponto será responsável, também, por atender por meio de delivery os bairros da região. "Sempre foi um desejo abrir uma tele-entrega mais para a Zona Norte, tem uma demanda bem grande dos clientes. É uma região que está crescendo muito, o próprio Caldeira está expandindo e traz muito fluxo de pessoas para cá. Além do ambiente ser legal, acho a cara do Bonfa, e nos permite fazer esse atendimento na Zona Norte", avalia. 
A operação, garante Francini, será com "padrão Bonfa", não esquecendo o bairro que dá nome ao negócio. "No próprio projeto arquitetônico estamos pensando em como trazer um pouquinho do Bom Fim para cá. Provavelmente, terá algum grafite, algo assim, porque nascemos no Bom Fim, faz parte da nossa história e da nossa essência. De algum jeito, o Bom Fim tem que estar aqui", afirma a empreendedora. 
Segunda geração, novo momento da marca
Com 30 anos de operação, o Cachorro do Bonfa viveu, nos últimos anos, um processo de fortalecimento de marca. A mudança faz parte da gestão de Francini à frente do negócio. "Quando assumi, tinha muita insegurança, porque o que sabia era atender. Fui estudar e ouvia muito falar de entender o propósito do negócio. Sabia que fazíamos por alguma razão, mas me perguntava qual. E aí a Lola (consultoria de negócios) entrou e fez todo esse trabalho de marca", conta a empreendedora sobre sua trajetória. Para ela, que mantém o foco no crescimento da marca, tradição não é sinônimo de estagnação. "O Bonfa foi fundado pelos meus pais em 1993 e eu assumi em dezembro de 2019. Minha mãe ainda participa da rotina, meu pai nem tanto. Hoje, temos focado muito na questão do planejamento e na profissionalização da equipe do Bonfa. Antes, era eu, meu pai, minha mãe e a minha irmã que tocávamos o negócio. Hoje, temos 12 colaboradores. Estamos, cada vez mais, expandindo. Com essa loja, serão mais cinco colaboradores", estima. 
O novo ponto deve abrir as portas no fim de fevereiro. A operação, conforme planeja Francini, será das 11h30min às 22h30min. A novidade, conta, já tem gerado frisson entre os clientes fiéis da marca. "Estamos participando de eventos do Mercado Paralelo para fazer a ativação da marca e já veio uma galera comemorar que a gente vai estar por aqui", afirma. 
Para a empreendedora, o segredo para manter uma marca ativa e renovada por três décadas está no trabalho duro e na conexão com as raízes. "O principal é entender a essência da marca e sempre buscar alternativas, mas não esquecendo de onde a gente veio. Muito planejamento, estratégia e mão na massa", aconselha.