O Bowlerama fica dentro do Clube Geraldo Santana, no bairro Santo Antônio, há uma década

Com pista de boliche e bar, negócio de Porto Alegre é inspirado na estética dos anos 1950


O Bowlerama fica dentro do Clube Geraldo Santana, no bairro Santo Antônio, há uma década

Completando 10 anos de portas abertas em 2023, o Bowlerama aposta na estética dos anos 1950 unindo pista de boliche, hambúrgueres clássicos e milk shakes em um mesmo negócio com o objetivo de levar a clientela para uma viagem no tempo. Thiago Araújo e a mãe, Fátima Araújo, são os nomes por trás da operação, que fica dentro do Clube Geraldo Santana, na rua Luiz de Camões, nº 337, no bairro Santo Antônio, há uma década. Antes do espaço ser o que é hoje, funcionava em formato de cantina ao lado do boliche no clube, onde Fátima era funcionária antes de assumir o comando do negócio. “A minha mãe assumiu o bar do boliche aqui do clube, uma coisa bem simples que vendia um salgado pronto, pastel frito na hora. Nessa época, o movimento total da casa, com boliche e cozinha, vendia no máximo R$ 8 mil por mês”, conta Thiago, que, um ano depois, assumiu não só o bar, mas também o boliche, e, hoje, os dois tocam o empreendimento em parceria. Segundo o empreendedor, após ele assumir e criar o conceito bowling bar, o faturamento da casa aumentou em seis vezes.
Completando 10 anos de portas abertas em 2023, o Bowlerama aposta na estética dos anos 1950 unindo pista de boliche, hambúrgueres clássicos e milk shakes em um mesmo negócio com o objetivo de levar a clientela para uma viagem no tempo. Thiago Araújo e a mãe, Fátima Araújo, são os nomes por trás da operação, que fica dentro do Clube Geraldo Santana, na rua Luiz de Camões, nº 337, no bairro Santo Antônio, há uma década.

Antes do espaço ser o que é hoje, funcionava em formato de cantina ao lado do boliche no clube, onde Fátima era funcionária antes de assumir o comando do negócio. “A minha mãe assumiu o bar do boliche aqui do clube, uma coisa bem simples que vendia um salgado pronto, pastel frito na hora. Nessa época, o movimento total da casa, com boliche e cozinha, vendia no máximo R$ 8 mil por mês”, conta Thiago, que, um ano depois, assumiu não só o bar, mas também o boliche, e, hoje, os dois tocam o empreendimento em parceria. Segundo o empreendedor, após ele assumir e criar o conceito bowling bar, o faturamento da casa aumentou em seis vezes.
TÂNIA MEINERZ/JC

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Após a mudança de marca, Thiago começou a desenvolver uma identidade visual para o negócio. Segundo ele, a ideia retrô norte-americana veio de uma maneira natural. “Estudando, descobri que o momento auge do boliche foi nos anos 1950 nos Estados Unidos, com a automatização das pistas, e se criou esse hobby e popularização do esporte”, conta Thiago. Após bater o martelo na estética, Thiago conta que se dedicou a oferecer uma completa viagem no tempo à clientela. Com paredes rosas, cadeiras e mesas retrôs, aparelhos antigos, como máquina de escrever, telefones de época e os quadros decorativos com propagandas antigas, a decoração do espaço foi construída para essa proposta imersiva. 

A experiência é diferente dependendo da faixa etária. Para as crianças, é descoberta e desperta a curiosidade delas. Para os mais velhos, é nostalgia”, conta sobre as diferentes reações que o lugar desperta. Contemplando a temática, os funcionários não ficam de fora e também entram na viagem no tempo, com caracterização, usando patins para servir as mesas.


Durante a pandemia de Covid-19, o empreendedor conta que o negócio foi fortemente afetado, inclusive chegou a falência. “O momento pedia distanciamento social e o Bowlerama é tudo, menos isso. É para unir pessoas”, relata. Após uma tentativa falha de reabrir em 2020, quase um ano depois, em abril de 2021, Thiago e a mãe resolveram reabrir. Sem equipe, em pequenos grupos, e poucos itens no cardápio. Aos poucos, o empreendedor conta que o Bowlerama foi se reerguendo, até conseguir se recuperar totalmente. “Hoje, estamos em uma situação melhor do que a pré-pandemia em todos os aspectos. Talvez em consequência desse momento difícil que muita coisa precisou ser revista”, afirma.

Cardápio de clássicos na pista

Tendo como carro-chefe os hambúrgueres, que partem de R$ 26,70, o estabelecimento também conta com os característicos milk shakes e banana split. “Aqui, o nosso carro-chefe é o hambúrguer e, neste ano, ainda no primeiro semestre, vamos lançar novos produtos”, conta Thiago. As pistas de boliche podem ser reservadas pelo contato (51) 3023-4646, em grupos de até sete pessoas, no valor de R$ 98,00 por hora.

Futuro do Bowlerama

Projeto de franquias e uma nova unidade do Bowlerama estão nos planos futuros do negócio. “Estamos retomando nosso projeto de franquias, e a ideia é que os franqueados tenham a franqueadora como sócios. Acredito tanto no negócio que não quero só que abram, vou estar investindo junto, na pista de boliche, que é justamente a parte mais cara, em torno de R$ 400 mil”, explica. Ainda sem previsão para a inauguração, a nova unidade do Bowlerama já está em negociação.
TÂNIA MEINERZ/JC