Duda Guerra

Além dos passeios, o negócio também se dedica na preservação e recuperação de animais

Quinta da Estância foca na acessibilidade para promover turismo ecológico

Duda Guerra

Além dos passeios, o negócio também se dedica na preservação e recuperação de animais

A Quinta da Estância, maior fazenda de turismo educacional do Brasil, começou como um sonho do casal Sônia e Lucídio Goelzer de criar os filhos perto da natureza. Atualmente, o lugar oferece um contato real com a fauna e a flora rio-grandense para mais de 80 mil visitantes anualmente, de todos os estados do País e de outros lugares do mundo.
A Quinta da Estância, maior fazenda de turismo educacional do Brasil, começou como um sonho do casal Sônia e Lucídio Goelzer de criar os filhos perto da natureza. Atualmente, o lugar oferece um contato real com a fauna e a flora rio-grandense para mais de 80 mil visitantes anualmente, de todos os estados do País e de outros lugares do mundo.
Quando Sônia ficou grávida do primeiro filho do casal, Lucas, Lucídio foi em busca de um espaço rural para proporcionar essa vivência de interior, conseguindo um terreno de 1,5 hectare, em Viamão, onde, hoje, fica localizado o negócio da família. Em 1981, com o nascimento do segundo filho, Rafael, eles se mudaram definitivamente para a área, e, em 1984, nasce André, caçula da família. “Minha mãe era professora e levava alguns alunos para fazer excursão no terreno. Um dia, ela pensou que se aquelas poucas crianças para quem ela dava aula tinham essa oportunidade de ver os bichos, as plantas, de ter esse contato, imagina quantas outras não poderiam ter também? Foi aí que nasceu a ideia da Quinta da Estância”, comenta Rafael, que, hoje, junto com os irmãos, toca o empreendimento.
Com a proposta de ser um ambiente saudável que permita o visitante ter uma experiência imersiva e educacional sobre a fauna e flora do Brasil, o empreendimento conta com 90 instrutores, treinados e especializados na realização das mais de 100 atividades oferecidas pela fazenda, e mais de 60 monitores formados em diversas áreas, para auxiliar no processo de educação. As atividades variam entre passeios, trilhas, esportes radicais, palestras e outras. “Trabalhamos com quatro grandes públicos. As instituições de ensino, que vão desde a educação infantil até universidades, o público corporativo, os retiros, onde as pessoas usam a fazenda para fazer retiros espirituais e o quarto grupo é o grupo de famílias, que tem crescido depois do projeto Reencontro Seguro, criado na pandemia para famílias pequenas poderem visitar o espaço”, explica Rafael, que afirma que a Quinta da Estância é uma extensão da sala de aula, na prática.
RAMIRO SANCHEZ/ESPECIAL/JC
Todas as atividades da fazenda são acessíveis, o que assegura que pessoas com dificuldades motoras, visuais, auditivas e psicológicas, idosos e crianças possam desfrutar de todos os eventos e atrações do empreendimento. O lugar possui instrutores que falam a língua de sinais e, há quatro anos, inaugurou a Trilha para Todos, atividade que permite que pessoas com dificuldades físicas e que usem cadeiras de rodas possam realizar um caminho no meio da mata nativa. Para 2023, a fazenda terá placas em braile, aumentando o nível de acessibilidade.
Além das atividades práticas, a Quinta da Estância preza pelo bem-estar de todos os animais da fazenda. Em 1996, o negócio desenvolve o Criadouro Conservacionista, com finalidade de educação ambiental, que já recuperou mais de 8 mil animais envolvidos com o tráfico de animais silvestres. “Os viveiros são pensados para recuperar os animais, então normalmente tem árvores dentro deles, água corrente, mata nativa e outros aspectos que ajudam esses animais”, comenta Rafael. Além das diversas espécies de aves, estão presente da fazenda vacas, touros, coelhos, abelhas, jabutis, cavalos, ovelhas e outros animais, que recebem os cuidados de uma equipe de veterinários treinados.
RAMIRO SANCHEZ/ESPECIAL/JC
Outro pilar do empreendimento é a sustentabilidade. Por isso, são usados apenas copos reutilizáveis ou biodegradáveis, todos os alimentos fornecidos na fazenda são plantados lá mesmo, nas hortas que recebem diversos tipos de técnicas de plantio. O lugar também recorre a energias sustentáveis e trabalha com a compensação de CO2, eliminando centenas de quilos da substância. São mais de 60 mil árvores plantadas em um terreno de 125 hectares, e os interessados em visitar a fazenda podem entrar em contato pelo site http://bit.ly/3U0e9fG.
RAMIRO SANCHEZ/ESPECIAL/JC
Duda Guerra

Duda Guerra - estagiária do GeraçãoE

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