Giovanna Sommariva

Alunos podem participar de uma aula diferente a cada semana, sem compromisso com modalidade específica

Escola de dança aposta em modelo de negócio que une tecnologia e flexibilidade

Giovanna Sommariva

Alunos podem participar de uma aula diferente a cada semana, sem compromisso com modalidade específica

Buscando revolucionar o universo da dança em Porto Alegre, o casal Cícero Hubner, 32 anos, e Caroline Rodrigues Bomfim, 37, abriu, em maio deste ano, a Donz Escola de Dança. O espaço, localizado na rua Vicente da Fontoura, nº 1559, não é o primeiro empreendimento da dupla, que trabalha no ramo desde 2012, mas é a grande aposta do casal para viver da arte.
Buscando revolucionar o universo da dança em Porto Alegre, o casal Cícero Hubner, 32 anos, e Caroline Rodrigues Bomfim, 37, abriu, em maio deste ano, a Donz Escola de Dança. O espaço, localizado na rua Vicente da Fontoura, nº 1559, não é o primeiro empreendimento da dupla, que trabalha no ramo desde 2012, mas é a grande aposta do casal para viver da arte.
Quando iniciaram o relacionamento, há mais de dez anos, decidiram fazer da paixão pela dança o seu negócio. Cícero, que na época trabalhava no ramo corporativo, lembra como foi o início da trajetória da dupla. "O que eu fazia lá, na parte administrativa da empresa, funcionava, mas eu não gostava. Quando nós começamos a dar aula, finalmente era algo que gostava, mas não estava funcionando", recorda. "Começamos nos fundos de um sindicato, com três alunos. Alguns dias eu chegava lá e não tinha para quem dar aula, foi uma trajetória de altos e baixos", conta. Em 2019, o casal abriu seu primeiro espaço independente, "que não era mais nos fundos de nada", brinca Carol.
GIOVANNA SOMMARIVA/ESPECIAL/JC
Pouco antes da pandemia, a dupla vivia o auge do negócio. "Março de 2020 estava sendo o nosso melhor mês da vida, com 280 alunos inscritos. Tivemos de fechar por conta da Covid e, quando voltamos, alguns meses depois, tínhamos 10 inscritos", comenta o empreendedor, garantindo que não deixaram isso os abater. "Aproveitamos esse momento para repensar tudo. Focamos no marketing, pesquisamos e fomos atrás de referências", lembra. O nome da empresa, inclusive, surgiu nessa época. "Encontrei um material que contava a história de donzelas amazonas. Não lembro se era uma ficção ou história verídica, mas fiquei encantada por essas mulheres. Eram arqueiras que ficavam sempre na fronteira. Isso nos inspirou muito, pois era bem o que queríamos, estar no front, quebrar fronteiras e ser inovador, então pensamos em Donz, que remete a donzelas", explica Carol.
Com pouco mais de dois meses de operação, o casal afirma estar realizado com a recepção do público. "Fizemos uma promoção para inauguração e esgotou tudo, tinha fila na porta, foi uma loucura", diz Cícero. O diferencial da Donz para as outras escolas de dança, de acordo com a dupla, são as vastas opções de horários. "Pensamos no nosso público, que são mulheres adultas, e em como poderíamos oferecer uma experiência diferenciada. Temos mais de 20 modalidades e aulas de manhã, de tarde e de noite, assim a pessoa consegue conciliar a aula com a sua rotina de uma maneira muito mais fácil", comenta. No modelo de negócio, a pessoa não se inscreve em uma modalidade única, podendo ir, a cada semana, em uma aula diferente, como funk, ballet, jazz, tecido acrobático, ritmos. A inscrição para aula é realizada 24h antes pelo aplicativo próprio da escola.
Outra preocupação dos sócios foi em oferecer um espaço seguro, não só na infraestrutura adequada para cada tipo de dança, mas também para que a clientela se sinta à vontade e consiga aproveitar o máximo possível. "Não somos uma escola profissional, com objetivo de formar dançarinos. Aqui, é um espaço para quem quer se distrair, fazer uma atividade, se divertir. Temos diferentes níveis para cada modalidade e a própria pessoa decide qual fazer", ressalta Carol sobre a escola, que bateu, recentemente, a marca de 500 alunos.
O espaço possui três salas de aula e uma cafeteria no último andar. São três opções de planos: uma vez por semana, duas vezes por semana ou o free pass. Para o futuro, o casal está focado na expansão da marca, com planos de abrir outras unidades em outros estados. "Nós vamos colocar o Brasil para dançar", garante Carol.
GIOVANNA SOMMARIVA/ESPECIAL/JC
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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