Giovanna Sommariva

Com decoração que remete a uma sala, o espaço conta com jogos de tabuleiro, jardim e rede

Gaúcha e francês abrem café em Porto Alegre para ser uma extensão de casa

Giovanna Sommariva

Com decoração que remete a uma sala, o espaço conta com jogos de tabuleiro, jardim e rede

 Refúgio urbano. É assim que a brasileira Roberta Falleiro, 32 anos, e o francês Thibaud Auguste Barbier, 29, descrevem a sua operação. Após se conhecerem em um ônibus de passeio na Colômbia, em 2019, o casal descobriu que compartilhava o sonho de abrir o próprio negócio, e foi na capital gaúcha que esse projeto tomou forma. O Café La Cabane ocupa o número 386 na rua Conde de Porto Alegre, no bairro Floresta.
 Refúgio urbano. É assim que a brasileira Roberta Falleiro, 32 anos, e o francês Thibaud Auguste Barbier, 29, descrevem a sua operação. Após se conhecerem em um ônibus de passeio na Colômbia, em 2019, o casal descobriu que compartilhava o sonho de abrir o próprio negócio, e foi na capital gaúcha que esse projeto tomou forma. O Café La Cabane ocupa o número 386 na rua Conde de Porto Alegre, no bairro Floresta.
Inaugurado em outubro de 2021, o espaço tem como objetivo ser uma expansão de casa. “Desde que começamos a pensar no espaço, queríamos que fosse um local seguro para as pessoas se sentirem bem, então tudo que tem aqui remete à uma casa. Não temos cara de estabelecimento comercial”, explica Roberta.
 Andressa Pufal/JC
Com a proposta de oferecer esse refúgio, uma pausa na correria do dia a dia, o local dispõe de jogos de tabuleiro, carta, um jardim e até uma rede. “Não queremos que as pessoas venham aqui só pegar um café, um pão de queijo e saiam correndo. É um espaço para se passar o tempo, ter contato com a natureza, ler um livro na rede, jogar jogos. É mais profundo. Queremos criar conexões entre pessoas”, declara a empreendedora.
O espaço se define como 50% gaúcho, 50% francês, se dividindo entre as duas culturas. Pinturas de paisagens francesas estão espalhadas pela casa, mas o casal avisa para os futuros visitantes: sem Torre Eiffel por aqui. “Existe muito aquele conceito de que França é chique, aquele clichê da Torre Eiffel, por exemplo, e nós não queríamos isso. Sou francês, nasci em Paris, mas não quero divulgar essa imagem porque não é verdade. Paris é um lugar romântico, mas também tem várias outras identidades para as pessoas conhecerem”, afirma Thibaud.
Quanto à cultura gaúcha, Roberta explica que se trata de um conceito imaterial. “Já morei em vários lugares e viajei muito, e por todos os espaços que passei, sempre ouvi que o povo gaúcho é muito acolhedor. Nós sabemos receber as pessoas. Então o 50% gaúcho da nossa descrição é esse aconchego, é tratar bem os nossos clientes para que eles se sintam em casa”, diz.
 Andressa Pufal/JC
O cardápio dispõe tanto de opções brasileiras, como quichês, brownies e o clássico pão de queijo, até quitutes franceses, como croque-monsieur, croque-madame, pain perdu, clafoutis, tarte aux pommes e crepes. Também são oferecidas opções sem glúten, sem lactose e veganas.
Desde o início da operação, o casal afirma que está conseguindo construir uma clientela fiel ao seu propósito. “Estamos começando a criar uma comunidade, sabe? Pessoas que não se conhecem vem aqui e viram amigas, então as pessoas estão conseguindo captar essa mensagem que a gente queria passar. Além disso, o pessoal do bairro também estava carente por uma cafeteria”, assegura Roberta.
Os planos são muitos para expansão do projeto. Uma das ideias da dupla é criar um espaço dedicado à cultura francesa. “Oferecer aulas de francês também, por exemplo. Sempre mantendo a ideia de criar e/ou fortalecer conexões entre pessoas”, completa, ressaltando que, apesar de possuírem wifi gratuito no local, o casal convida os clientes a se distanciar das telas e aproveitarem o tempo de descanso.
O café opera nas segundas e quintas, das 13h às 20h, sextas e sábados, das 13h às 21h e aos domingos, das 15h às 20h.
 Andressa Pufal/JC
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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