Instituição coloca sustentabilidade no centro da pesquisa e leva troféu do O Futuro da Terra

Mara Grohs é pesquisadora do Irga há oito anos

Mara Grohs é pesquisadora do Irga há oito anos


/LUANA PINHEIRO MARTINS/DIVULGAÇÃO/JC
Mariana Guazzelli
Publicado em 30/08/2022.
Mariana Guazzelli
Criado no dia 20 junho de 1940, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) tem como finalidade principal incentivar, coordenar e superintender a defesa da produção, da indústria e do comércio de arroz produzido no Estado. Com a sua estação principal localizada em Cachoeirinha, a instituição contribui com pesquisas que buscam promover o desenvolvimento sustentável do setor orizícola.
Formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a engenheira agrônoma Mara Grohs tem dedicado sua carreira à cultura do arroz desde a faculdade. Pelos últimos oito anos, vem trabalhando como pesquisadora no Irga e, atualmente, tem seus estudos voltados para o campo da sustentabilidade na estação regional de pesquisa de Cachoeira do Sul, na linha de manejo e tratos culturais na cultura do arroz irrigado e soja cultivada em terras baixas.
Junto ao Irga, a engenheira agrônoma desenvolve atividades que fazem a interlocução entre a produção propriamente dita com as demandas para o melhoramento genético, para o manejo fitotécnico, sempre na perspectiva de produção, produtividade, rentabilidade e preservação ambiental. A relevância e o desenvolvimento deste trabalho foram os fatores principais para que a pesquisadora fosse uma das escolhidas para receber o prêmio Futuro da Terra, na categoria Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas.
"Fiquei muito feliz com esse reconhecimento, foi bem inesperado. As pessoas que recebem esse prêmio geralmente são profissionais que acompanhamos, inclusive nossos professores. Nunca iria imaginar estar no meio disso", declara Mara.
A emissão de gases que contribuem para o efeito estufa é uma linha de pesquisa bastante desenvolvida pelo Irga. Com o comprometimento do Brasil em reduzir a emissão de gás metano e as demandas do Plano ABC, o instituto tem como foco principal buscar formas de mitigar essa emissão, por parte do cultivo do arroz. Apesar da importância de seu trabalho, a pesquisadora confessa que, nos primeiros anos na estação, a falta de infraestrutura se tornou um grande obstáculo para as suas atividades, exigindo sua participação também no setor administrativo.
Mara acredita que receber o prêmio Futuro da Terra prova que, apesar das dificuldades de estar no interior do Estado, é possível realizar um trabalho de mesma qualidade quanto o que é desenvolvido na estação principal. Além disso, declara que esta também é uma conquista para toda a sua equipe.
 
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