Publicada em 31 de Agosto de 2023 às 00:05

John Deere quer fabricar com combustíveis alternativos até 2030

Carrere e Strada ressaltam o interesse do público por tecnologia

Carrere e Strada ressaltam o interesse do público por tecnologia


/John Deere/DIVULGAÇÃO/JC
Bolívar Cavalar
O setor das máquinas agrícolas na Expointer chama atenção por seus equipamentos gigantescos e impressionantes. Nesta região do Parque Assis Brasil, fica localizado o estande da empresa estadunidense John Deere, uma das maiores da categoria no País. A companhia se destaca entre as fabricantes de máquinas por investir em tecnologias próprias para os produtores do agronegócio.
O setor das máquinas agrícolas na Expointer chama atenção por seus equipamentos gigantescos e impressionantes. Nesta região do Parque Assis Brasil, fica localizado o estande da empresa estadunidense John Deere, uma das maiores da categoria no País. A companhia se destaca entre as fabricantes de máquinas por investir em tecnologias próprias para os produtores do agronegócio.
O presidente de vendas e marketing da John Deere no Brasil, Antônio Carrere, revela que o próximo passo de inovação da empresa será comercializar, no prazo de 10 anos, maquinário movido à base de combustíveis alternativos. "A John Deere, hoje, está investigando, fazendo pesquisa, desenvolvimento com vários combustíveis alternativos, e certamente acreditamos que até 2030 nós vamos ter soluções elétricas e soluções com combustível alternativo, que podem ser com biodiesel, ou etanol ou hidrogênio verde", diz Carrere.
A companhia é dividida em dois setores: o de máquinas agrícolas e o de construção. O presidente afirma que a John Deere irá tentar fazer de seus equipamentos menores - normalmente os urbanos — elétricos, enquanto os grandiosos da agricultura devem ser produzidos para operar com combustíveis alternativos. "Entendendo que o Brasil é um produtor não só de alimentos, mas também de energia", avalia Carrere.
O executivo argumenta que a empresa não investe exclusivamente em produtos elétricos pois grande parte da produção de energia no Brasil e no mundo é poluente, algo que invalidaria a proposta de sustentabilidade dos equipamentos movidos por eletricidade. "Todo mundo está ouvindo sobre os motores elétricos, mas hoje o mundo não produz energia elétrica de forma sustentável", afirma o presidente da John Deere.
Anderson Strada, diretor comercial e de Operações da SLC Máquinas — concessionária da John Deere —, comenta a maior procura dos clientes por inovação. "Os três momentos de estiagem fizeram com que o produtor também olhasse com mais cautela para todos os investimentos dele. Por consequência, dentro do que está sendo revisto agora, e do que a gente percebe em termos de movimentação de mercado, é que o cliente percebeu o valor da tecnologia. Então, ele está vindo em busca de equipamentos que têm possibilidade de maximizar o nível de investimento dele e rentabilizar mais o negócio, e é a partir da tecnologia que encontra isso", comenta Strada.
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