Publicada em 30 de Agosto de 2023 às 11:36

Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização faz reunião em Esteio

Felipe Camozzato (C) foi recebido na Casa JC na Expointer pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero

Felipe Camozzato (C) foi recebido na Casa JC na Expointer pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero


IVO GONÇALVES/JC
Claudio Medaglia
Os desafios e oportunidades para elevar a produtividade no campo foram discutidos nesta terça-feira (29), no parque Assis Brasil, em Esteio. O tema foi abordado em reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização da Assembleia Legislativa gaúcha, presidida pelo deputado estadual Felipe Camozzato (Novo).

Os desafios e oportunidades para elevar a produtividade no campo foram discutidos nesta terça-feira (29), no parque Assis Brasil, em Esteio. O tema foi abordado em reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização da Assembleia Legislativa gaúcha, presidida pelo deputado estadual Felipe Camozzato (Novo).
Em visita ao Jornal do Comércio, quando foi recebido pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero, o parlamentar falou sobre o assunto e apontou algumas ações que poderiam potencializar a rentabilidade das propriedades de economia agropecuária. “Falamos sobre estiagem, sobre o aproveitamento de fertilizantes, como por exemplo a região Sul do Estado, que tem um potencial de produção de fósforo. O Rio Grande do Sul importa 100% disso hoje, e poderia estar produzindo uma parte do nossos fertilizantes, que está com dificuldades de licenciamento ambiental e, por último, a indústria do calcário, a chamada ‘irrigação branca’, que é correção do solo para aumentar produtividade, especialmente da pequena propriedade”, disse Camozzato.
Segundo ele, o ajuste de solo poderia, com baixo custo, elevar a produtividade nas lavouras em percentuais representativos e impulsionar a rentabilidade. Ainda, os parlamentares discutiram a possibilidade de investimento na produção local de fertilizantes, para o setor não ficar tão dependente das importações.
O licenciamento ambiental para represamento de água foi outro assunto abordado no encontro. Camozzato lembrou que é importante levar ao conhecimento dos proprietários de terras as mudanças que facilitam o licenciamento de até 25 hectares de propriedade, a partir dos municípios.
“São algumas alternativas que estão na mesa, que vão ajudar a aumentar a produtividade do campo. O centro urbano, às vezes, não está conectado com o campo, porque ele não se dá conta de que se o campo vai mal, a cidade vai mal também”, completou.
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