Os julgamentos realizados desde o início da 45ª Expointer decidiram os grandes campeões de 15 raças de ovinos. Hoje, durante a cerimônia de abertura oficial da feira, um macho e uma fêmea de cada raças desfila em frente às autoridades exibindo suas rosetas de vencedores.

O evento mostra o que é de melhor produzido pela pecuária gaúcha. Os animais são criados com muito empenho, cuidado e, principalmente, seleção genética. Por isso, cada ovino das raças Merino Australiano, Ideal, Corriedale, Romney Marsh, Hampshire Down, Texel, Ile De France, Suffolk, Karakul, Lacaune, Santa Ines, Poll Dorset, Dorper, Crioula e White Dorper é a nata de sua espécie.

"O criador passa o ano inteiro trabalhando, investindo na aquisição de reprodutores de ponta, em genética dentro da sua raça para trazer para a Expointer o que tem de melhor. Os animais que estão aqui são a nata, o suprassumo do que tem nas fazendas gaúchas", afirma Edemundo Gressler, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco). Segundo ele, o entusiasmo é grande entre os criadores. Não por acaso, esta Expointer teve o maior número de ovinos inscritos nos últimos seis anos. Foram 892, contra 809 no ano passado e 782 em 2019, última feira antes da pandemia. Os ingressos de animais sempre são menores que as inscrições. Foram quase 770 ovinos a chegar ao parque, sem contar seus cordeirinhos.

Neste cenário, se observam bons resultados também nos remates. "Está existindo boa comercialização, andando bastante. Estão se observando bons negócios, o que é bem importante", afirma o presidente da Arco. Para Gressler, o sucesso na feira é animador, pois o que ocorre no parque Assis Brasil, em Esteio, reverbera durante o resto do ano para o setor.