O Cavalo Crioulo chegou nesta Expointer trazendo uma boa carga de otimismo na garupa. Com mais de 600 mil animais registrados Brasil, os números apontam para um crescimento no interesse de pequenos criadores e de novos investidores na raça. Esta tendência é justificada pelo expressivo aumento nas averbações de nascimentos de exemplar próprio nº 1 (RP01) e nos afixos (nome que identifica os exemplares de um criatório).

Segundo dados da entidade, em 2021 a quantidade de RP01 cresceu 48,1% em relação ao ano anterior, e os novos afixos chegaram a 532. Além disso, no último ano, a entidade contabilizou um crescimento de 39,42% nos cadastros definitivos e de 12,38% nos provisórios.

Do total de registros, 70% são do Rio Grande do Sul. Por isso, o objetivo da associação agora é ampliar sua presença no resto do Brasil. “Esta é uma raça que serve tanto para o uso da família, como para a prática de esporte e para a lida do campo. Então temos como principal meta garantir nossa inserção nacional, em especial, no mercado do Centro Oeste”, diz o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Onécio Silveira Prado.

Quanto à comercialização, o dirigente destaca um excelente desempenho mesmo durante o auge da pandemia. “Trabalhamos por meio de remates virtuais e tivemos muito sucesso, com vendas praticamente totais”, ressalta Prado. Durante esta feira, o desempenho segue forte, “No primeiro fim da semana tivemos público de 14 mil pessoas assistindo as avaliações de morfologia. E no próximo ocorre a 40ª edição do Freio de Ouro, para a qual também esperamos casa cheia”, adianta.