Novo processo quer executar R$ 4,2 bilhões de seguro do voo da Chapecoense

O escritório de advocacia PodhurstOrseck tenta conseguir o seguro de R$ 4,2 bilhões para as famílias das vitimas do acidente da Chapecoense

Por Folhapress

(FILES) In this file photo taken on December 02, 2016, the badge of the Chapecoense Real Brazilian football team, most of whose members were killed in a November 28 plane crash in the Colombian mountains, seen during a tribute at the club's Arena Conda stadium in Chapeco, in the southern Brazilian state of Santa Catarina. - Chapecoense, the modest Brazilian football club that sparked a wave of global solidarity after the plane crash that decimated it in 2016, will return to the Brazilian first division in 2021 after a season in the B series. (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP)
O escritório de advocacia PodhurstOrseck mandou carta para seus cerca de 40 clientes no Brasil. Com data de 19 de abril, a correspondência informa uma mudança de estratégia: abrir um novo processo nos Estados Unidos contra a resseguradora Tokio Marine Kiln (operação de Londres) e iniciar o processo de execução de U$ 844 milhões (R$ 4,2 bilhões).

As ações na Justiça norte-americana são hoje em dia a única esperança de parte dos sobreviventes e familiares das vítimas da tragédia da Chapecoense receberem o seguro da aeronave.

A Tokio Marine Kiln era a resseguradora do avião da LaMia que caiu nos arredores de Medellín, na Colômbia, em 28 de novembro de 2016. Foram 71 mortos. O voo levava a equipe da Chapecoense, dirigentes, torcedores e jornalistas para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana daquele ano, contra o Atlético Nacional-COL.
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A ação nos Estados Unidos foi possível porque há e-mails trocados entre empresas americanas e a LaMia antes do voo que levaria os jogadores da Chapecoense a Medellín.