Momento no Inter é para dar ritmo a Tinga

Paulo César Tinga foi um dos protagonistas do Inter na conquista da Libertadores da América de 2006. Logo depois, se transferiu para o Borussia Dortmund, da Alemanha, e não esteve no grupo que ganhou o Mundial, no Japão. Em 2010, ele retornou para o Beira-Rio para novamente levantar a taça do continente. Agora, porém, não abre mão da possibilidade de erguer o troféu mais importante de sua carreira.

Para isso, depois de duas lesões musculares consecutivas, ele busca recuperar a melhor forma para chegar 100% aos Emirados Árabes. "Perdi uma oportunidade e não quero ficar de fora de novo", salientou o jogador, que será titular do meio-campo colorado.

Nos últimos dias, foi feito um trabalho todo especial para que nada prejudicasse a sua recuperação. No final de semana passado, o jogador voltou a campo no segundo tempo diante do Botafogo e nada sentiu. "O importante agora é dar ritmo de jogo para o Tinga", salientou o técnico Celso Roth, ainda na terça-feira.

Entusiasmado com a nova chance de conquista do Mundial, o volante não esconde a alegria. "O importante para mim é conseguir jogar e não sentir nada. Contra o Botafogo, nada senti, graças a Deus. Ainda restam dois jogos até o Mundial e com certeza estarei bem. A evolução no futebol é muito rápida. Acredito que jogando contra o Vitória e o Grêmio Prudente (pelo Brasileirão) estarei 100%", afirmou.

Quem vive situação semelhante é Rafael Sobis. O atacante, negociado após a Libertadores de quatro anos atrás, não vê a hora de poder entrar em campo e, quem sabe, ser novamente decisivo em uma final. "É nítido o meu crescimento. Consegui marcar em dois jogos consecutivos", destacou. "Sempre marquei em jogos decisivos. Espero ser reconhecido como um jogador que sempre faz gols importantes. E o Mundial é mais uma ótima oportunidade."

Fora de campo, o presidente do Conselho Deliberativo, Luiz Antonio Lopes, esteve reunido com Pedro Affatato e Giovanni Luigi, candidatos à presidência do Inter. O objetivo do encontro foi apaziguar o clima criado entre as duas chapas para a reta final da campanha eleitoral.