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Stihl amplia faturamento com exportações
Empresa com unidade em São Leopoldo fechou 2022 com números recordes
Ao completar 50 anos de produção no Brasil, em São Leopoldo, em 2023, a empresa alemã Stihl consolida-se como Destaque em Exportação na economia gaúcha. Para que se tenha uma ideia, entre 2020 e 2022, a empresa ampliou em 45% o faturamento em vendas para o exterior.
A Stihl fechou o ano passado com números recordes na sua história no País, chegando a R$ 3,2 bilhões de faturamento, que representam um crescimento de 12,3% em relação a 2021, e uma alta de 4,5% nas vendas. De acordo com a empresa, 50% do faturamento é resultante das exportações, que hoje chegam a mais de 70 países.
“É resultado direto do trabalho de qualidade que temos realizado em solo brasileiro e gaúcho. O que exportamos, principalmente, é a tecnologia desenvolvida em São Leopoldo para outras unidades produtivas da empresa, inclusive a matriz. O fortalecimento da atuação exportadora da Stihl tem como base o elo de confiança com importadores, porque sabem que a alta tecnologia aplicada nos produtos no Rio Grande do Sul é a mesma que a Stihl aplica a toda a sua operação no mundo”, diz a diretora de logística e distribuição da Stihl, Silvana Carvalho.
Líder no mercado nacional de ferramentas motorizadas portáteis, a Stihl iniciou a produção no Rio Grande do Sul em 1973 e apenas sete anos depois, em 1980, estreou no cenário internacional. Entre motosserras, roçadeiras e pulverizadores, que tiveram incremento nas vendas durante a pandemia, os principais destinos das exportações da empresa estão na Colômbia e no México.
Historicamente, porém, a Stihl no Brasil desenvolveu know-how na produção de cilindros, que são peças fundamentais na fabricação de motores a explosão, montados em unidades da empresa alemã no exterior. Este pode ser considerado o produto de exportação da fábrica de São Leopoldo. Até o começo deste ano, já foram produzidos 100 milhões de cilindros na planta gaúcha. Com a fabricação anual de 2,5 milhões de cilindros, a empresa exporta até nove milhões deles por ano.
Os principais destinos são os Estados Unidos, Alemanha e China. Em 2021, por exemplo, os envios dos cilindros produzidos aqui para as unidades da Stihl nestes três países representaram 41% do faturamento da empresa. E aí, o alcance do que é produzido no Rio Grande do Sul pode ser considerado ainda maior. São mais de 160 países para onde a produção daquelas unidades acaba sendo comercializada.
Com 3,5 mil funcionários atuando no Rio Grande do Sul, a Stihl projeta transferir para São Leopoldo o desenvolvimento e produção dos motores a combustão, que atualmente são fabricados principalmente na Alemanha. A partir do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPD) da unidade brasileira, a ideia é desenvolver equipamentos movidos a combustíveis alternativos, como o etanol brasileiro. Algo que, garante a empresa, não deverá afetar na importância dos cilindros para a exportação às unidades da Stihl no Exterior.
Este plano, porém, ainda não tem um prazo definido para ser executado. Isso porque, depois de uma sequência de anos com recordes de faturamento, 2023 iniciou com incertezas para a empresa alemã. Diante da queda nas vendas e para evitar ajustes na estrutura da empresa, foram postergados investimentos que chegariam a R$ 100 milhões neste ano para ampliação e melhoria do CPD.
De acordo com Silvana Carvalho, estão mantidos os aportes de R$ 110 milhões na ampliação do Centro Logístico, em São Leopoldo, com a previsão de entrega das obras até o primeiro semestre de 2024. O investimento facilitará um dos principais eixos para as exportações da Stihl, com ampliação de 137% na capacidade de armazenamento em estrutura própria da Stihl e consequente redução de custos e impactos ambientais com o transporte rodoviário para garantir a logística.
“Exportar a partir do Rio Grande do Sul envolve um processo logístico complexo. Utilizamos o porto de Rio Grande, mas também os portos de Santa Catarina e de Santos para destinar produtos a alguns países, além de nos valermos do transporte aéreo em algumas situações. Principalmente durante a pandemia, com a escassez de contêineres, o porto de Rio Grande acabou sendo omitido pelas embarcações, o que acabou aumentando o nosso desafio para a exportação”, explica a diretora.
A Stihl produz hoje no Brasil um portfólio de 96 produtos, que atendem os mercados florestal, agropecuário, da construção civil, conservação, jardinagem e doméstico. Ainda durante este ano a empresa projeta colocar no mercado 18 novos produtos.
A Stihl fechou o ano passado com números recordes na sua história no País, chegando a R$ 3,2 bilhões de faturamento, que representam um crescimento de 12,3% em relação a 2021, e uma alta de 4,5% nas vendas. De acordo com a empresa, 50% do faturamento é resultante das exportações, que hoje chegam a mais de 70 países.
“É resultado direto do trabalho de qualidade que temos realizado em solo brasileiro e gaúcho. O que exportamos, principalmente, é a tecnologia desenvolvida em São Leopoldo para outras unidades produtivas da empresa, inclusive a matriz. O fortalecimento da atuação exportadora da Stihl tem como base o elo de confiança com importadores, porque sabem que a alta tecnologia aplicada nos produtos no Rio Grande do Sul é a mesma que a Stihl aplica a toda a sua operação no mundo”, diz a diretora de logística e distribuição da Stihl, Silvana Carvalho.
Líder no mercado nacional de ferramentas motorizadas portáteis, a Stihl iniciou a produção no Rio Grande do Sul em 1973 e apenas sete anos depois, em 1980, estreou no cenário internacional. Entre motosserras, roçadeiras e pulverizadores, que tiveram incremento nas vendas durante a pandemia, os principais destinos das exportações da empresa estão na Colômbia e no México.
Historicamente, porém, a Stihl no Brasil desenvolveu know-how na produção de cilindros, que são peças fundamentais na fabricação de motores a explosão, montados em unidades da empresa alemã no exterior. Este pode ser considerado o produto de exportação da fábrica de São Leopoldo. Até o começo deste ano, já foram produzidos 100 milhões de cilindros na planta gaúcha. Com a fabricação anual de 2,5 milhões de cilindros, a empresa exporta até nove milhões deles por ano.
Os principais destinos são os Estados Unidos, Alemanha e China. Em 2021, por exemplo, os envios dos cilindros produzidos aqui para as unidades da Stihl nestes três países representaram 41% do faturamento da empresa. E aí, o alcance do que é produzido no Rio Grande do Sul pode ser considerado ainda maior. São mais de 160 países para onde a produção daquelas unidades acaba sendo comercializada.
Com 3,5 mil funcionários atuando no Rio Grande do Sul, a Stihl projeta transferir para São Leopoldo o desenvolvimento e produção dos motores a combustão, que atualmente são fabricados principalmente na Alemanha. A partir do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPD) da unidade brasileira, a ideia é desenvolver equipamentos movidos a combustíveis alternativos, como o etanol brasileiro. Algo que, garante a empresa, não deverá afetar na importância dos cilindros para a exportação às unidades da Stihl no Exterior.
Este plano, porém, ainda não tem um prazo definido para ser executado. Isso porque, depois de uma sequência de anos com recordes de faturamento, 2023 iniciou com incertezas para a empresa alemã. Diante da queda nas vendas e para evitar ajustes na estrutura da empresa, foram postergados investimentos que chegariam a R$ 100 milhões neste ano para ampliação e melhoria do CPD.
De acordo com Silvana Carvalho, estão mantidos os aportes de R$ 110 milhões na ampliação do Centro Logístico, em São Leopoldo, com a previsão de entrega das obras até o primeiro semestre de 2024. O investimento facilitará um dos principais eixos para as exportações da Stihl, com ampliação de 137% na capacidade de armazenamento em estrutura própria da Stihl e consequente redução de custos e impactos ambientais com o transporte rodoviário para garantir a logística.
“Exportar a partir do Rio Grande do Sul envolve um processo logístico complexo. Utilizamos o porto de Rio Grande, mas também os portos de Santa Catarina e de Santos para destinar produtos a alguns países, além de nos valermos do transporte aéreo em algumas situações. Principalmente durante a pandemia, com a escassez de contêineres, o porto de Rio Grande acabou sendo omitido pelas embarcações, o que acabou aumentando o nosso desafio para a exportação”, explica a diretora.
A Stihl produz hoje no Brasil um portfólio de 96 produtos, que atendem os mercados florestal, agropecuário, da construção civil, conservação, jardinagem e doméstico. Ainda durante este ano a empresa projeta colocar no mercado 18 novos produtos.