Indústria metalmecânica da Serra busca acompanhar avanços

Digitalização e ESG estão na mira de empresas

Por Roberto Hunoff

Presidente do Simecs desde o início de ano, com mandato até 2025, Ubiratã Rezler
de Caxias do Sul

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Máquinas menores e mais produtivas

A câmara setorial metalmecânica, que envolve a produção de máquinas e equipamentos, também passa por retração nos investimentos diante das incertezas econômicas, após um período de forte crescimento nos negócios. O diretor Eduardo Cervelin observa, no entanto, que alguns segmentos seguem aquecidos, como mostrou a recente edição da Expomafe. "São organizações que enxergam futuro promissor", avalia. A principal estratégia das empresas do setor tem sido elevar a produtividade por meio de novas tecnologias. Cervelin afirma que a robotização deixou de ser acessória para tornar-se item embarcado. "O equipamento passa informações para o controle do processo e de manutenção."

Implementação exigirá pessoal cada vez mais qualificado

Thiane Suzin, diretora da câmara setorial eletroeletrônica, vislumbra como principal tendência a incorporação de tecnologias, como IoT, permitindo que operadores e supervisores acompanhem e interajam, em tempo real, com as plantas fabris e equipamentos. Afirma que a evolução também pode levar a processos produtivos enxutos e cada vez mais qualificados e competitivos nos produtos finais.
Também cita a necessidade de buscar, no cenário mundial, matérias-primas alternativas e com tecnologias que gerem redução de tamanhos e custos. "Isto exige mão de obra cada vez mais especializada. A evolução dos processos e produtos vai requerer conhecimentos de quem estiver envolvido", explica a diretora.