A força do cooperativismo

Por Mauro Belo Schneider

Cenário demonstra a grande capacidade do sistema cooperativista em gerar riquezas; apesar da estiagem, agro puxou o desempenho do setor no RS
O consumidor, muitas vezes, nem sabe que os produtos que adquire integram um dos modelos econômicos que mais envolvem a comunidade: o cooperativismo. No Rio Grande do Sul, é possível encontrar nas prateleiras dos supermercados itens que são feitos por famílias do interior gaúcho. Apesar da disputa com indústrias internacionais, muitas vezes, quem vence essa corrida é justamente a marca local. 
Isso porque o cooperativismo utiliza mão de obra e matéria-prima regionais, fomentando toda uma cadeia. E isso não envolve apenas os setores agro e de varejo: o conceito de associativismo está presente em diversos campos da economia. 
Neste caderno especial, o leitor entenderá melhor como o cooperativismo se espalha pelos segmentos de crédito, saúde, infraestrutura e serviços. E é um mercado em plena ascensão. 
Como as reportagens mostram, o modelo cresce a dois dígitos no Estado. Mesmo com o Produto Interno Bruto (PIB) oscilando como uma gangorra no Rio Grande do Sul, o cooperativismo segue sendo um dos principais motores da economia.
O Jornal do Comércio, por mais um ano, publica este suplemento especial focado no cooperativismo, para dar visibilidade a um formato de trabalho que envolve tantas pessoas e que serve de inspiração para outras frentes.
Divisão de recursos entre os associados e preocupação para que os resultados sejam bons para todos os envolvidos são princípios do cooperativismo que merecem ser replicados.
Uma boa leitura!