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Investimentos estimulam expansão da aviação regional
Investimentos por meio de PPP estão previstos para os aeroportos de Passo Fundo e Santo Ângelo
O desenvolvimento da aviação regional no Brasil e, notadamente, no Rio Grande do Sul, é um fator determinante para impulsionar a economia. No País, dos mais de 5,5 mil municípios, pouco mais de 100 contam com voos regionais regulares, mas há um potencial - pouco explorado - para se ter pelo menos cinco vezes mais rotas aéreas. No Estado, as melhorias que vêm sendo feitas para fomentar a aviação regional possuem potencial para fazer de várias regiões polos de turismo e negócios.
Aviação regional não depende apenas de melhorias estruturais, mas também de adequação para que esses aeroportos consigam se modernizar e receber mais voos. Entre 2010 e 2018, o crescimento das cidades brasileiras de mesmo porte que têm aviação foi razoavelmente maior (2,08%) do que aquelas que não têm (1,61%). Essa expansão movimenta bilhões anualmente.
No Rio Grande do Sul, projetos importantes estão em andamento. Dois dos aeroportos mais importantes em volume de embarques e desembarques entram, em breve, em nova fase de qualificação. O primeiro é Passo Fundo, terceiro em fluxo de passageiros, com 156 mil até agosto. O outro é o de Santo Ângelo, quarto em volume (44 mil).
O investimento virá de uma parceria público-privada (PPP) - na qual o governo estadual entrará com contrapartida de R$ 29 milhões -, que ainda depende da aprovação em órgão fiscalizadores para que o edital seja publicado. A gestão sairá das mãos da Infraero, contratada pelo Estado por
R$ 8 milhões anuais, e passará para uma concessionária.
R$ 8 milhões anuais, e passará para uma concessionária.
Nas regiões Sul e Campanha, cujos aeroporto de Pelotas, Uruguaiana e Bagé são administrados por uma concessionária desde o ano passado, investimentos na casa de R$ 130 milhões já estão em andamento.
De Pelotas já partem voos diretos para Guarulhos, em São Paulo, conectando o Interior ao restante do Brasil e do mundo. As viagens entre Uruguaiana, Santa Maria e São Paulo foram suspensas em maio e a previsão é de que sejam retomadas neste segundo semestre.
Essa acessibilidade estimula o turismo e o comércio, ajuda a gerar empregos e impulsiona o desenvolvimento econômico. Da mesma forma, contribui para a redução de desigualdades regionais, tornando o acesso da população a serviços e oportunidades mais equitativas.
Os investimentos que vêm sendo feitos são um caminho para o desenvolvimento de regiões que têm um grande potencial e muito a contribuir para fortalecer a economia do Rio Grande do Sul.