Extremos do clima impactam setor de construção civil no Estado

Alertas climáticos são fundamentais para prevenção de acidentes, diz Sinduscon-RS

Por Nícolas Pasinato

Prédio envelopado
Assim como os demais setores da economia, o segmento da construção civil não saiu ileso de eventos climáticos extremos como as tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul no início desta semana. Entre as principais adversidades estão os impactos logísticos na entrega de materiais, a dificuldade de transporte de trabalhadores até os canteiros de obra e a falta de energia que afeta diferentes frentes da construção. “A obra é dependente de energia, então vejo como o principal problema para o setor. A falta dela acaba afetando a estrutura administrativa das empresas, a logística, a comunicação e os próprios trabalhadores”, enumera o presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum. A questão da mão de obra no setor também teve um forte impacto com as tempestades recentes, conforme Teitelbaum. “Nesse caso, como teve um estrago grande, muitos trabalhadores tiveram danos graves em suas residências e no próprio caminho para chegar em suas casas, o que acaba gerando um absenteísmo, mesmo quando a obra está com energia restabelecida”, aponta. O presidente do Sinduscon-RS destaca ainda a importância de alertas de perigo potencial de temporais e ventos fortes, como os que foram emitidos por institutos de metereologia e pela Defesa Civil do Estado no início da semana antes das ocorrências. “Quando somos avisados, as obras conseguem reforçar suas proteções e fixações, são retirados materiais soltos, ou seja, conseguimos nos preparar com antecedência”, diz, citando que não houve registros de algum tipo de acidente provocado pelos temporais dentro dos canteiros de obra no Rio Grande do Sul.

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