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BRDE vai liberar mais de R$ 330 milhões para inovação em empresas gaúchas
Painel do Tá na Mesa discutiu aportes e necessidade de fazwr mais investimentos
Empresas inovadoras do Rio Grande do Sul terão R$ 333 mihões para novos projetos em suas operações. A informação foi dada pelo gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Paulo André Nervo Raffin, no evento Tá na Mesa, nesta quarta-feira (26) em Porto Alegre.
Segundo Raffin, o banco assina contrato nesta quinta-feira (27) para repasse de um total de R$ 1 bilhão para projetos de inovação na Região Sul do Brasil, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O tema da inovação e acesso a recursos marcou a edição do evento promovido pela Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul).
"Para o Rio Grande do Sul, serão R$ 333 milhões a cerca de 70 empresas, com valores de até R$ 15 milhões para cada", pontuou o executivo.
Apesar das diversas vias de crédito, a adesão por parte de empresas e de startups ainda é baixa. William Calegari, líder de Incentivos Fiscais da KPMG no Brasil, "há mais dinheiro disponível no mercado do que projetos que se habilitam a receber os recurso".
"Da mesma forma, existem incentivos fiscais para todos, que também é uma forma de se financiar. Vemos um universo enorme de empresas que poderiam optar por estes caminhos, mas não o fazem", pontuou Calegari.
O especialista salienta que apenas 3,7 mil companhias brasileiras se utilizam da Lei do Bem (incentivo federal à pesquisa e desenvolvimento) em um universo de 151 mil. "Um estudo preliminar da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), do governo federal, aponta que esse número deveria ser de 40 mil", completa o painelista ligado à KPMG.
Para Pedro Valério, CEO do Instituto Caldeira, o cenário atual de insegurança gerou uma transição "no cenário de abundância no qual, com poucas informações, o empreendedor já conseguia levantar qualquer tipo de recurso a uma realidade mais difícil e burocrática".
Valério afirmou que o caminho hoje passa por um recálculo da rota, "voltando a determinados princípios,que não deveriam ter sido abandonados, que são justamente a finalidade econômica e a sustentabilidade financeira dos negócios para que se possa ter um crescimento".