40 mil pessoas que compraram Eletrobras com FGTS migram para fundos de ações em 6 meses

Por Folhapress

Todas as operações serão realizadas a preço de mercado, diz comunicado
Das pouco mais de 370 mil pessoas que investiram R$ 6 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na privatização da Eletrobras em junho do ano passado, 11%, ou cerca de 40 mil, migraram para fundos com uma carteira mais diversificada de ações.
Esses fundos, os FMP (Fundo Mútuo de Privatização) Carteira Livre, foram criados por bancos e corretoras no fim do ano passado para receber os investidores que querem sair dos FMP Eletrobras, que têm apenas ações da empresa de energia.
As ações da Eletrobras recuam cerca de 4,5% desde a privatização, que precificou os papéis à época em R$ 42,00. Na sexta-feira (23), eles fecharam cotados a R$ 40,08.
As tentativas de aumento de influência na empresa pelo governo e as chuvas que aumentaram os níveis dos reservatórios e reduziram o preço da energia têm pesado sobre o desempenho da Eletrobras na Bolsa nos últimos meses.
Analista da Toro Investimentos, Paloma Brum vê com bons olhos a migração para os FMP Carteira Livre. Eles não precisam limitar a sua alocação a único ativo, portanto, contam com a possibilidade de montar um portfólio mais diversificado, diz a especialista.

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