Ampliação da BR-448 deve constar no novo PAC que será apresentado em julho

Projeto executivo da obra de expansão da estrada já foi contratado

Por Jefferson Klein

Ampliação da rodovia deverá ser de 18 quilômetros, diz Pimenta
É esperado para os próximos quatro anos um robusto desembolso de recursos federais nas estradas do Rio Grande do Sul. Conforme o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, a expectativa é de um aporte de cerca de R$ 7 bilhões nesse período, sendo R$ 1,7 bilhão já em 2023. Uma das obras previstas, e que deve constar no Procuradoria Geral do Estado se manifesta pela manutenção de sigilo da Corsan
Principais ações do governo federal em obras de infraestrutura no Rio Grande do Sul:

•BR-116/RS - Duplicação Porto Alegre – Pelotas: 147 km duplicados. Entrega mais 35 km duplicados em 2023 lotes 6, 8 e 9;
•BR-116/RS - Construção da Ponte de Camaquã e Viaduto Pompéia: ordem de serviços em março (obra)
•BR-116/RS - Adequação Porto Alegre Novo Hamburgo: conclusão do Complexo dos Sinos em 2023
•BR-290/RS - Duplicação Eldorado do Sul - Pântano Grande: entrega de 14 km em 2023
•BR-158/287/RS - Travessia de Santa Maria: conclusão em 2023;
•BR-285/RS - São José dos Ausentes: obra iniciada
•Ponte Porto Xavier: ordem de início já emitida para elaboração dos projetos de engenharia (aguardando TR IBAMA);
•Ponte de Ibicuí: assinatura e Ordem de Serviço para execução das obras em 31/03;
•BR-448/RS Prolongamento até ERS-240: ordem de serviço p/ elaboração dos projetos;
•BR-285 Travessia Urbana de Ijuí: licitação no 2º sem./2023
•BR-290/RS Projeto da ponte Triunfo - São Jerônimo: lançar o edital de contratação 2º semestre de 2023.
Fonte: governo federal

Batimetria que permitirá dragagem da hidrovia no Estado será concluída em junho

Até o final deste mês, deverá terminar a batimetria (medição) de quinze canais que serão dragados na hidrovia do Rio Grande do Sul. Além desse trabalho, outra dragagem em curso é a de manutenção do calado do canal do porto de Rio Grande.
O gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, informa que os dois serviços serão concluídos antes do próximo verão. “Para não termos surpresas com eventuais estiagens futuras”, frisa. O investimento na dragagem da hidrovia gaúcha é calculado em cerca de R$ 60 milhões e mais de R$ 100 milhões deverão ser empregados no canal de Rio Grande.
Estima comenta que a dragagem aumenta a segurança para a navegação e é fundamental para manter os custos dos fretes mais acessíveis e os seguros mais baratos. O gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS foi outro participante do Congresso Estadual de Infraestrutura. O evento também serviu para o deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) apresentar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Ferrovias, protocolada nesta quinta-feira.
Ele explica que a PEC, sendo aprovada, instituirá na constituição estadual a possibilidade de que ferrovias sejam desenvolvidas no Rio Grande do Sul não apenas pelo modelo de concessão, mas também através de autorização, o que possibilitará uma celeridade maior a esse processo. “O modelo de concessão é muito burocrático e acaba impondo longos anos de espera aos projetos”, alerta o deputado. Também nesta quinta-feira foi lançada a Frente Parlamentar das Ferrovias, da qual Camozzato é presidente.
Quanto ao modal aéreo, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil Regional, deputado estadual Frederico Antunes (PP), comentou sobre novas rotas analisadas pelas companhias que atuam no Estado. A Azul estuda a ligação Porto Alegre e Passo Fundo, já a Gol avalia rotas entre Uruguaiana a São Paulo e Buenos Aires e entre Santa Maria a São Paulo. Por fim, a Latam pensa em voos entre Porto Alegre e Passo Fundo e dessa cidade ao Rio de Janeiro.
No congresso de infraestrutura também foi repassado pela Federasul ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e ao secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, um documento com uma série de demandas na área de infraestrutura. Uma delas era inclusive o prolongamento da BR-448.
O presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, salienta que o Rio Grande do Sul tem potencial para o desenvolvimento de várias ações na área de infraestrutura e cita como exemplos projetos nas áreas eólicas e de hidrogênio verde. “Nós já estamos nos tornando um polo de inovação, então temos que enfrentar os gargalos para nos tornarmos mais acolhedores aos investimentos e dessa forma mais competitivos”, defende o dirigente.