Cobrança de economistas de grande corte de gastos em arcabouço é um pouco injusta, diz Campos Neto

Segundo o presidente do BC, há harmonia entre a política fiscal e a monetária, mas os tempos são diferentes e isso precisa ficar claro

Por Agência Estado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que a cobrança dos economistas por corte de gastos no novo arcabouço fiscal é um "pouco injusta", considerando a dificuldade que o País tem de reduzir despesas. O arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara esta semana, com "votação estrondosa", segundo Campos Neto, mas parte do mercado financeiro avalia que as regras de controle de gastos ainda ficaram frouxas, especialmente no primeiro ano de vigência.

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Na sequência, Campos Neto declarou que o Congresso - em sua análise, super mobilizado e reformista - está passando a mensagem correta no sentido de ajudar o trabalho do Banco Central (BC).

O presidente do BC, porém, reiterou que a autarquia tem um timing e precisa esperar para ver como o arcabouço vai se transformar em melhora de expectativa.