Fazenda eleva projeção para IPCA de 2023, de 5,31% para 5,58%

A pasta, porém, destacou que a média dos cinco principais núcleos de inflação deve fechar o ano entre 5,20% e 5,30%

Por Agência Estado

A customer counts money at a market in Salvador, Bahia State, Brazil, on August 26, 2022. - A majority of Brazilians will be thinking of their pockets first when casting their vote in the October 2 presidential election. According to a Datafolha poll, the economy will determine the vote of 53 percent of Brazilians choosing between far-right incumbent Jair Bolsonaro and leftist ex-president Luiz Inacio Lula da Silva. (Photo by Rafael MARTINS / AFP)
O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023 e 2024. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da Secretaria de Políticas Econômicos (SPE), divulgada nesta terça-feira (23), a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 5,31% para 5,58%, conforme já havia sido adiantada na segunda-feira (22), no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

A pasta, porém, destacou que a média dos cinco principais núcleos de inflação deve fechar o ano entre 5,20% e 5,30%. Para 2024, a projeção de IPCA também subiu, de 3,52% para 3,63%.

No documento, a SPE argumenta que a revisão para cima na projeção para a inflação oficial este ano foi motivada, sobretudo, pela mudança na alíquota do ICMS sobre a gasolina e pelos reajustes previstos para jogos de azar e plano de saúde.

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O Ministério da Fazenda também elevou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 5,16% para 5,34%. Para 2024, a projeção foi revisada de 3,30% para 3,34%.

Já a estimativa da Fazenda para a alta do IGP-DI em 2023 foi reduzida de 3,85% para 2,06%. Para o próximo ano, a projeção teve mudança marginal, de 3,80% para 3,78%. As estimativas também já foram utilizadas na confecção do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.