Licitação para dragagem da hidrovia Brasil-Uruguai está prevista para setembro

Leilão para a gestão do modal logístico deve ocorrer em 2024

Por Jefferson Klein

Logística foi o tema tratado durante o IV Encontro dos Municípios Hidroviários do RS
Se tudo transcorrer sem contratempos, a perspectiva é que a licitação da evita a migração da população das cidades do Interior do Estado que podem contar com alguma atividade portuária.

Batimetria das vias fluviais do Interior gaúcho deve ser concluída antes do fim de junho

Além da dragagem da Lagoa Mirim, outra ação similar está planejada para desobstruir cerca de 300 quilômetros de vias fluviais dentro do Estado, facilitando a chegada e saída de embarcações em portos como os de Rio Grande, Pelotas e da Capital. A prioridade será a dragagem dos canais Feitoria, Itapuã, Junco, Pedras Brancas, Sinos, Caí e Furadinho. Para prosseguir com a iniciativa, a aproximadamente R$ 60 milhões, porém o montante exato também dependerá do volume a ser retirado da hidrovia.
Assim como a dragagem, no terceiro trimestre, estão previstos leilões de três áreas portuárias no Estado, através da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Klinger detalha que são arrendamentos de terminais portuários, sendo dois deles em Porto Alegre e um em Rio Grande. Na capital gaúcha são espaços localizados no Cais Navegantes e que deverão ser aproveitados para movimentar granéis. Já na Metade Sul o complexo que será licitado é o antigo terminal da Cesa e a preferência do seu uso será para a movimentação de arroz. Assim como esses três terminais, Klinger ressalta que há mais 61 áreas nos portos de Rio Grande, Pelotas e da Capital que o governo do Estado abriu edital para receber manifestações de interesse de uso.

Diretor-geral da Antaq vem ao Estado para mediar discussão sobre taxa

Um tema que vem deixando de lado opostos a Portos RS e os sindicatos que representam as empresas de navegação interior no Estado será motivo da vinda do diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, ao Rio Grande do Sul. A razão do debate é a cobrança da chamada não beneficiam as empresas gaúchas de navegação interior, mas sim as embarcações de maior porte e de longo curso que transportam mercadorias como fertilizantes, por exemplo, até o porto da Capital.
Ele adianta que as empresas de navegação vão notificar seus clientes que a taxa cobrada terá que ser incluída dentro do serviço prestado pelas companhias. No entanto, Barreiro considera como muito bem-vinda a possibilidade de discutir a questão em uma reunião com o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery.