Deepfake, criado com IA, é forte ameaça aos bancos

Por Patricia Knebel

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Os casos de golpes bancários estão crescendo em uma velocidade assustadora nas últimas semanas - quase impossível não conhecer alguém que foi vítima de uma tentativa ou roubo efetivado. Aliás, o Brasil lidera o ranking latino-americano de perdas de receitas dos bancos causadas por roubo de identidade, projetadas em R$ 60 bilhões. A estimativa é que, atualmente, 20% da receita online dos bancos na região é perdida devido a fraudes.
Uma das mais novas ameaças para burlar os investimentos consecutivos realizados pelo sistema bancário em segurança para conter as fraudes pega pesado em sofisticação. São os deepfakes, registro em vídeo, imagem ou áudio criado sinteticamente por Inteligência Artificial e que muda o rosto de uma pessoa, com qualidade ultrarrealista.
As técnicas de aprendizado profundo estão sendo cada vez mais usadas para obter acesso não autorizado a aplicativos bancários, alerta um estudo realizado pela iProov, player global em verificação biométrica facial e tecnologia de autenticação. E, mais: humanos são ineficazes na detecção de falsificações profundas. Embora 57% dos usuários no mundo acreditem que podem detectar com sucesso um deepfake, a pesquisa mostra que apenas 24% o fazem de forma eficaz.
Os ataques de injeção digital também são altamente escaláveis, tornando-os atraentes para os fraudadores. Além disso, eles estão sendo compartilhados e testados em várias partes do mundo, seja pela própria organização criminosa ou por meio de uma 'economia do crime como serviço'.
Para combater esse aumento de transações fraudulentas, um dos caminhos é a adoção da verificação biométrica remota exclusiva. "A autenticação biométrica facial permite que os bancos verifiquem a identidade do cliente e garantam uma presença genuína quando as transações são feitas online", comenta o Andrew Bud, fundador e CEO da iProov.
Segundo ele, a maioria das tecnologias biométricas faciais incorpora alguma forma de prova de vida para verificar e autenticar os clientes. "Os testes de vidas usam tecnologia biométrica para determinar se o indivíduo apresentado é um ser humano real ou não, e pode detectar um deepfake se ele for reproduzido em um dispositivo e apresentada à câmera", explica.
As tecnologias de prova de vida não são todas feitas da mesma maneira. Muitas dessas soluções não oferecem defesa ante ataques de deepfake injetados digitalmente. E uma biometria única, que garanta tanto a prova de vida quanto a de que o usuário é uma pessoa real, verificada em tempo real, é considerada aliada importante na estratégia de defesa dos bancos contra falsificações profundas.
 

Afya lança seu CVC para investimentos em startups

A Afya, ecossistema de educação em saúde e healthtechs do Brasil, anunciou um investimento na startup Lean Saúde. A empresa possui uma plataforma que usa tecnologia e ciência de dados para criar valor para a Gestão de Saúde Corporativa, especificamente em casos de alta e média complexidade, que geram a maior parte dos custos no sistema de saúde.
Nos últimos cinco meses, foram avaliadas mais de 100 startups - a Lean Saúde é a primeira que receberá aporte da companhia por meio do CVC da Afya.
"Buscamos, por meio de investimentos minoritários e priorizando startups em estágio inicial (seed) e de escala (série A), desenvolver oportunidades de transformação para a Afya em saúde e educação no médio e longo prazo, reduzindo o tempo de reação às mudanças do mercado e ampliando a visão em áreas de tecnologia emergentes, criando, assim, diferenciação competitiva", comenta o diretor de Inovação da Afya, Bruno Scolari. O grupo conta com 32 instituições de Ensino Superior, sendo 30 com oferta do curso de medicina, e unidades de pós-graduação na área médica e de saúde em 13 cidades brasileiras.

JBL lança caixa de som ecológica e compacta

Empenhada em reduzir a pegada de carbono em 30% até 2025 e alcançar a neutralidade em 2040, a JBL está lançando no mercado a Go 3 Eco. A nova caixa de som bluetooth da marca foi desenvolvida com 90% de plástico reciclado na estrutura mecânica e 100% de tecido reciclado no revestimento.
Disponível nas cores verde florestal e oceano azul, o produto proporciona até 5 horas de reprodução com recarga única, áudio potente e graves intensos. Além disso, possui classificação IP67 - resistente à poeira e à prova d'água. Com o Bluetooth 5.1, garante uma conexão impecável com smartphones, tablets e outros dispositivos compatíveis com a tecnologia.
O lançamento da Harman, que detém a marca JBL, conta com uma embalagem ecológica feita com papel certificado pela FSC, com tinta de soja biodegradável e sem plástico.
A JBL Go 3 Eco já está disponível no Brasil na loja online da JBL.
Especificações técnicas:
Modelo: JBL Go 3 Eco
Transdutor: 43 x 47mm / 1,5"
Potência de saída: 4,2WRMS
Resposta de frequência: 110Hz a 20kHz
Relação sinal-ruído: >85Db
Tipo da bateria: Bateria de polímero íon-lítio (2,775Wh)
Tempo de recarga da bateria: 2,5 horas
Tempo de reprodução de música: Até 5 horas 
Versão Bluetooth: 5.1
Perfil de Bluetooth: A2DP 1.3, AVRCP 1.8
Peso: 0,209kg
Preço sugerido: R$ 299,00

Up and down do mercado

em alta
A nstech, plataforma de open logistics, finalizou a aquisição da Trizy, startup de logística antes controlada pela Cosan. A operação está relacionada a um negócio já existente, aprovado pelo Cade em 2022, na qual a nstech tinha adquirido 20% do capital da Trizy. Agora, a empresa detém 100% da startup. O negócio faz parte do pacote de investimentos da nstech, que prevê um total de mais de R$ 300 milhões em investimentos em 2023.
Em baixa
O Brasil registrou 3,9% em tentativas de fraudes no e-commerce no 1° trimestre de 2023, aponta levantamento exclusivo da ClearSale. O ticket médio da fraude foi de R$1.263, resultado 9,4% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram analisados mais de 38 milhões de pedidos feitos no e-commerce brasileiro no período de 1° de janeiro até 31 de março de 2023.