Governo precisa tributar compras feitas no comércio eletrônico internacional, afirma presidente da CDL

Irio Piva, presidente da CDL POA, e Arcione Piva, do Sindilojas, participaram do Tá na Mesa da Federasul

Por Cláudio Isaías

Irio Piva, CDL (E) e Arcione Piva, Sindilojas (D) IMPACTO E-COMMERCE INTERNACIONAL NO VAREJO BRASILEIRO
"O governo federal precisa acabar com a isenção e tributar todas as compras realizadas no comércio eletrônico internacional. Essa iniciativa seria uma forma de proteger e tratar de forma igualitária o varejo brasileiro, que muito contribui com o pagamento dos impostos e o desenvolvimento da economia do País, além de ser uma forma de coibir a ocorrência de fraudes". A análise foi feita pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Porto Alegre, Irio Piva, que, nesta quarta-feira (26), participou do Tá na Mesa da Federasul, onde debateu o tema "Impacto e-commerce internacional no varejo brasileiro". A palestra contou com a presença do presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva.
Segundo Arcione Piva, é preciso estimular o comércio local como uma forma que a sociedade tenha garantido educação, saúde e segurança. "Todas essas ações só vem do recolhimento de impostos e, na medida que entram produtos que não recolhem tributos, não estamos contribuindo com o desenvolvimento do País. Temos que estimular o consumo local comprando nossas marcas", ressaltou.

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Sobre a Shein, Irio Piva apresentou dados sobre a expansão da empresa na América Latina até 2026. A meta é que  80% das mercadorias vendidas sejam de fabricação local - hoje 70% vem da China. A ideia é fechar parcerias com dois mil estabelecimentos domésticos, por meio do investimento de US$ 150 milhões para gerar a adaptação da tecnologia, dos equipamentos e de treinamento de funcionários. A expectativa da empresa chinesa é de criação de 100 mil empregos no período.