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Proamb duplica capacidade da unidade de Nova Santa Rita
Empresa de Bento Gonçalves consolidou investimento de R$ 3 milhões na operação
Em processo de modernização desde 2017, a planta de coprocessamento da Proamb, em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre, alcançou um novo patamar. A aquisição de um novo triturador de resíduos, da austríaca Lindner, dobrará a capacidade produtiva da fábrica, permitindo o processamento de 25 toneladas de combustível derivado de resíduo (CDR) por hora.
O investimento de cerca de R$ 3 milhões não só aumenta a atividade da Proamb como também promove uma redução no impacto ambiental de toda a indústria gaúcha. “É um investimento que promove a eliminação do passivo ambiental e a economia dos recursos não-renováveis”, comenta Gustavo Fiorese, diretor de Operações da Proamb, que tem sede em Bento Gonçalves.
Em tempos de dólar alto e crises como a guerra entre Rússia e Ucrânia, que promovem alta de preços em escala global, incluindo o barril de petróleo, Fiorese relata que coprocessar se tornou ainda mais vantajoso para as cimenteiras. Por meio da tecnologia, resíduos com poder calorífico de diversas naturezas passam por um processo de pré-trituração, extração de impurezas, peneiramento e granulação para serem descaracterizados.
Reduzidos a granulometria de 50mm, se transformam em CDR para as indústrias de cimento, substituindo o coque de petróleo na queima dos fornos para a produção de clínquer. “Estamos aumentando a taxa de substituição térmica nos fornos, reduzindo o consumo de combustíveis não renováveis e suas emissões atmosféricas, incrementando a destruição de resíduos e ampliando os volumes de CDR enfardados expedidos para cimenteiras”, explica o executivo.
A substituição do equipamento por um de geração mais moderna também impulsiona a Proamb a avançar em sua meta anual de recuperação energética. A líder em soluções ambientais no Rio Grande do Sul espera alcançar produtividade de 72 mil toneladas de CDR ao ano. “Proporcionamos um fim nobre aos materiais. Apenas o que não tem potencial de coprocessamento, segmento que somos líderes de mercado, vai para o aterro como rejeito”, destaca.