Rebanho bovino retrai e produção de suínos e aves cresce no Rio Grande do Sul

Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE, apontou queda 0,6% no efetivo bovino no Estado

Por JC

Estado somou 11,1 milhões de cabeças de gado em 2021
O rebanho bovino gaúcho teve queda de 0,6% em 2021, chegando a 11,1 milhões de cabeças, menor efetivo da série histórica da Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. De acordo com o estudo, a cidade de Alegrete se manteve na primeira posição no Estado, embora tenha diminuído seu efetivo em 7,6%, totalizando 524 mil animais. Por outro lado, a pecuária gaúcha registrou aumento nos efetivos de galináceos (10,2%), que atingiram número recorde em 2021, com 181,9 milhões de aves, e de suínos (6,5%), totalizando 6,3 milhões de animais. As informações são da assessoria do IBGE. As informações são da assessoria do IBGE
A cidade de Marau teve a maior produção municipal estimada de galináceos em 2021 (5,4 milhões), enquanto Santo Cristo liderou a de suínos (154,4 mil). O valor de produção dos principais produtos de origem animal atingiu R$ 10,1 bilhões, com a produção de leite concentrando 83,8% desse valor, seguida pela produção de ovos de galinha (14,0%), mel (1,3%), lã (0,7%) e ovos de codorna (0,2%). Farroupilha apresentou o maior valor de produção, com R$ 157,2 milhões, dos quais 78,8% vinham da venda de ovos de galinha, produto no qual lidera o ranking estadual.
Em todo o País, o rebanho bovino bateu recorde e chegou a 224,6 milhões de cabeças. O crescimento de 3,1% na comparação com o ano anterior, terceiro consecutivo, fez o número de cabeças chegar a 224,6 milhões, alcançando o número recorde da série histórica. Mato Grosso, como em 2020, foi líder no ranking estadual, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% do efetivo nacional, seguido por Goiás (10,8%).
No ranking municipal, a liderança segue com São Félix do Xingu (PA), como em 2020, alcançando 2,5 milhões de cabeças. O valor de produção dos principais produtos pecuários chegou a R$ 91,4 bilhões. A produção de leite concentrou 74,5% deste valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,9%).