BIG da Avenida Eduardo Prado é considerado o supermercado mais barato de Porto Alegre
Procurar o supermercado mais barato na hora de fazer compras pode significar uma economia de até R$ 2,2 mil em um ano em São Paulo, segundo pesquisa feita pela Proteste Associação de Consumidores. O décimo levantamento anual de preços dos supermercados brasileiros realizado pela associação mostra quais são os supermercados mais baratos do Brasil por região. Foram pesquisados 1.278 estabelecimentos, de 19 cidades brasileiras em 13 estados e mais o Distrito Federal.
Os supermercados da cidade de Florianópolis aparecem como vilões dos preços médios. O consumidor catarinense que não abre mão de produtos de marcas líderes de venda, ou mesmo aquele que busca os produtos mais baratos, gasta 14% mais do que os consumidores do Rio Grande do Norte, onde foi encontrado o menor preço médio para a cesta de 104 itens. Enquanto o consumidor de Santa Catarina desembolsou R$ 426,83 na compra, no Rio Grande do Norte o valor ficou em R$ 369,13.
No Distrito Federal a cesta completa ficou 3% mais barata que em 2013. São Paulo foi o único estado onde a cesta de produtos sem marca ficou 2% mais barata que o ano passado. Mas o consumidor de Goiás pagou 22% a mais em relação ao ano anterior. Segundo a Proteste, a pesquisa mostra que pesquisar antes de fazer a compra do mês é fundamental. A variação de preços de uma cidade, dependendo do ponto de venda, pode ser muito grande, até em supermercados de uma mesma rede. Para a associação, vale a pena atravessar a rua e conferir o preço em outro local antes de fazer as compras, pois a diferença pode ser grande.
Em Guarulhos foi constatada diferença de 166% para no quilo da banana prata comum. Foi encontrada por R$ 1,69 em um local, e por R$ 4,49 em outro mercado. E o pacote de 1 quilo de farinha de mandioca fino Tipo 1 da Yoki custava R$ 3,69 num local e R$ 7,98 em outro mercado. Uma diferença de 116%. Em Campinas foi constatada diferença de 153% para o pacote de 650g da lasanha bolonhesa congelada Sadia. Foi encontrada por R$ 5,49 em um local, e por R$ 13,90 em outro mercado. E o pacote de 300 gramas do filé de pescada Costa Azul custava R$ 2,91 num local e R$ 7,07 em outro mercado. Uma diferença de 143%.
Economia anual que o consumidor pode fazer se optar pelos supermercados mais baratos: São Paulo - de R$ 1.609,74 (Cesta 1) a R$ 2.233,13 (Cesta 2); Rio de Janeiro - de R$ 1.749,79;a R$ 1.888,33; Florianópolis - de R$ 1,757,42 a R$ 1.920,19; Brasília - R$ 1.738,13 a R$ 1.109,35; Goiânia - de R$ 1.094,69 a R$ 1.154,42; Campinas - de R$ 1.721,70 a R$ 1.600,28; Porto Alegre - de R$ 730,45 a R$ 1.551,01; Belo Horizonte - de R$ 1.431,10 a R$ 1.429,64; Salvador - de R$ 1.96,90 a R$ 2.052,33; Fortaleza - de R$ 699,18 a R$ 878,45; Olinda - de R$ 619,90 a R$ 924,90; Natal - de R$ 1.067,38 a R$ 1.074,19; Guarulhos - de R$ 746,47 a R$ 747,36; Curitiba - de R$ 919,43 a R$ 1.026,18; Jaboatão dos Guararapes - de R$ 99,22 a R$ 577,54; Recife - de R$ 734,12 a R$ 1.150,24; Vila Velha - de R$ 408,13 a R$ 533,78; São Luís - de R$ 488,44 a R$ 681,18; Vitória - de R$ 345,25 a R$ 1.023,05
Foram comparados os pontos-de-venda visitados para apontar o supermercado mais barato. E, tomando esse local por base, a indicação de quanto os demais são mais caros. A lista não traz os preços por produtos. Com essa metodologia a Proteste compara preços das redes de supermercados, hipermercados, lojas de descontos e de conveniência.
Para calcular o custo de cada cesta, foi feita uma ponderação, levando em conta o peso de cada produto nos hábitos de consumo do brasileiro. Isso porque os produtos têm importâncias diferentes de consumo. As lojas mais bem classificadas são as que vendem mais baratos os produtos mais consumidos.