Diretor da Odebrecht compara livro à namorada

Por

O diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar, abre a semana da coluna Biblioteca do Empresário fazendo uma comparação curiosa. “Um bom livro é como uma namorada de antigamente: a gente não esquece”.

Neste conceito, ele se diz muito namorador e apaixonado. E, no caso dos livros, muito fiel. “Escolher um livro que marcou é muito duro porque é um sentimento de perda em relação aos demais. Mas como na vida temos que escolher, e em homenagem ao mais novo Prêmio Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa, escolheria A Guerra do fim do Mundo”, completa.
Alencar explica que a obra o tocou por ser um fato histórico real, com um viés de romance e principalmente com uma visão de um grande escritor estrangeiro, que deu credibilidade e isenção. “É muito importante conhecermos nossa história, nossos valores e nossos heróis”, conclui ele. O livro é um romance, foi publicado pela primeira vez em 1981 e é descrito com base em elementos retirados do clássico brasileiro Os Sertões, de Euclides da Cunha. Mario Vargas Llosa passou vários meses no sertão de Canudos para construir a narrativa.
- Nesta coluna, o Jornal do Comércio convidou os representantes do empresariado gaúcho para que sugerissem, durante a 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, um livro que tenha marcado suas carreiras profissionais.
Veja os participantes anteriores:
Carmen Flores indica livro que trata sobre a vitória profissional
Zildo De Marchi sugere livro que aborda os dilemas da vida
Aod relembra livro que o estimulou a estudar a macroeconomia
Quintana destaca obra que discute questões morais
Noer aponta livro para lojistas que querem se preparar para o futuro