Duca Leindecker traz público para participar do show no Opinião

Ao lado de Duca estavam seu filho, Guilherme Leindecker, no baixo, e o baterista Claudio Mattos, que compõem o projeto Triângulo

Por Maria Eduarda Welter

Show do Duca Leindecker em Porto Alegre - Opinião (10/11)
Em uma união do que já é consagrado em sua carreira com as novidades de seu projeto solo, Duca Leindecker trouxe ao palco do Opinião a turnê Triângulo na noite dessa quinta-feira (10). O cantor, compositor e multi-instrumentista gaúcho fez um show para e com o público, sendo embalado pelas vozes e palmas da plateia em diversos momentos, além de realizar um set acústico atendendo pedidos dos fãs.
Ao lado de Duca estavam seu filho, Guilherme Leindecker, no baixo, e o baterista Claudio Mattos, que compõem o trio do projeto solo do artista. A apresentação contou com a participação especial do guitarrista Maurício Chaise e abertura de Igor Guri, que Duca conheceu pela internet ao ver covers de suas músicas postados pelo cantor.
O show começou por volta das 21h, como previsto, com a introdução gravada pela esposa de Duca, a ex-deputada Manuela D'Ávila, desejando a todos as boas-vindas a esse "dia especial". O espetáculo começou com Do nosso tempo, da banda Cidadão Quem, formada em meados dos anos 1990 por Duca, ao lado de seu irmão Luciano e do baterista Cau Hafner. Ao entoar os versos Pra lembrar quem eu sou / Pra salvar o que ainda restou / Do nosso tempo, o artista lembrou o público de suas origens no rock.
A sequência veio com Pinhal, acompanhada com palmas e voz do público. Ao finalizar a música, Duca deu um boa noite rápido aos presentes, perguntando se estava tudo bem com a plateia e brincando que "estava melhor agora".
A música que segue o show é Mais uma pra garantir, na qual se viu Guilherme brilhar em um solo no baixo que era de seu tio Luciano, que faleceu em 2014. Triângulo, canção que dá título ao projeto, continua a noite. 
Guilherme Leindecker se apresentou ao lado do pai, tocando o baixo que foi de seu tio Luciano. Foto: Paulo Garcia/Reprodução/JC
Acontece a primeira grande mudança no palco, quando Duca deixa sua guitarra e vai para o teclado, onde toca Bossa - que já teve regravação de Tiago Iorc (2015) - e Ao fim de tudo, que o público acompanha cantando se alguém encontrou um sentido pra vida, chorou mesmo após a música acabar.
Em um dos poucos momentos de silêncio por parte do público, o artista mostrou o porquê de ter sido escolhido pela crítica especializada como melhor guitarrista do Rio Grande do Sul ainda aos 15 anos - o que se repetiu por três temporadas consecutivas. Duca saiu do teclado e voltou com uma guitarra semiacústica, mantendo a atenção da plateia em um solo eletrizante.
Teve início, então, a parte mais intimista do show: um set acústico que atendeu a pedidos dos fãs. Clássicos de sua carreira como Carona e Yoko foram requisitados pelo público. Duca aproveitou o momento para atender o que chamou de "um pedido familiar", para tocar a música Menina. Explicou que, assim como Amanhã colorido foi composta para seu filho mais velho, Guilherme, a música que seria apresentada foi inspirada em sua caçula, Laura. A pequena subiu ao palco a pedido do pai e se divertiu fazendo movimentos de ginástica enquanto ele e seu irmão tocavam sua música.
O momento acústico termina e Duca se levanta falando que a última semana foi de muitas emoções, com a perda de grandes personalidades, como