Capgemini aposta nas mulheres

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Três perguntas para Malena Martelli, vice-presidente de Recursos Humanos da Capgemini no Brasil.

1 — Qual é o tamanho da presença feminina na Capgemini?

Malena Martelli — Atualmente, temos 25% de profissionais do sexo feminino entre os nossos 7,8 mil funcionários no Brasil. É um número expressivo para o setor de tecnologia da informação, historicamente, mais procurado por homens. Temos notado um aumento da presença das mulheres nessa área. Em nosso mais recente processo de seleção de trainee, dos 40 candidatos, 16 eram mulheres.

2 — Qual é o desafio agora?

Malena — Queremos incrementar a presença feminina nos altos escalões da empresa, tirar as barreiras para o crescimento delas na carreira. As promoções seguem sendo 100% atreladas a merecimento, mas incluímos iniciativas para estimular as mulheres e gerar mais participação. Uma é um número mínimo de 25% de candidatas. Outra é termos sempre a presença de uma mulher no board de avaliadores.

3—  Na prática, como isso funciona?

Malena — Em um board de avaliação no qual eu participei, a executiva que estava se candidatando deixou transparecer um pouco de emoção. Meus colegas homens avaliaram que isso era ruim, porque eles valorizam muito o autocontrole. Eu trouxe outro ponto de vista, destacando que pode ser bom um líder ser capaz de se engajar um pouco mais emocionalmente com a equipe. É uma questão de diferentes pontos de vista: essa é a importância de fomentar a diversidade.

Paquetá aposta em Oracle

A Paquetá comprou os softwares da Oracle para fazer o planejamento comercial, a otimização dos descontos e do sortimento das suas lojas. O valor da compra é R$ 6 milhões, a implementação começa em abril e deve durar 12 meses. A varejista gaúcha estava há alguns anos já cogitando introduzir tecnologias de mercado na sua operação, na qual predominam soluções desenvolvidas internamente. A alemã SAP também estava na disputa. O contrato inicial é pequeno (para os porte dos envolvidos), mas abre a porta para a Oracle introduzir novos produtos nos próximos anos. É uma vitória e tanto.

Dell traz mudanças para o Brasil

A Dell inaugurou, em São Paulo, o Dell Solution Center (DSC), um espaço que duplica a área da companhia lá pela Berrini, e sinaliza a disposição da empresa em progredir na migração para um modelo de negócios também no Brasil. Isso porque o centro serve para que os clientes e prospects da empresa façam provas de conceitos e soluções integradas da Dell, incluindo equipamentos PCs, servidores, redes e armazenagem, além da camada de software. A empresa gastou US$ 10 bilhões em 18 aquisições nos últimos anos visando a se tornar um provedor ponta a ponta no estilo da IBM e fugir do decadente mercado de PCs.

Sobe: Unisinos

Universidade anunciou a expansão do seu parque tecnológico com mais seis torres nos próximos 15 anos, além de uma Escola da Indústria Criativa, focada em um segmento em alta.

Desce: Segurança

Uma pesquisa da Trustwave aponta que 79% dos profissionais foram pressionados a executar ou agilizar projetos de TI com riscos de segurança. Depois dá no que dá.

Agenda

  • 01/04 - Roadshow Certics - Não entende o Certics, selo de software nacional que dá preferência em licitações? Você não está sozinho. A Software Process vai explicar a novidade no auditório do 9º andar do prédio 50 da Pucrs das 19h às 21h, com palestras de Clênio F. Salviano, do CTI de Campinas, um dos coordenadores no desenvolvimento da metodologia. Tem datas também em Caxias do Sul, Passo Fundo, Novo Hamburgo e Santa Maria. Detalhes:
Com a colaboração de Jéssica Mello e Leandro Souza
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