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Lula com outro olhar, diz Pompeo
Na opinião do deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está ajudando na relação com os demais países. "É um outro olhar, uma outra visão, outra compreensão, outra relação, para melhor", assinalou. Ele acaba de voltar da reunião do Parlasul, onde, "pilchado", como bom gaúcho, participou de discussões sobre essa nova relação do Mercosul com as nações vizinhas. O parlamentar, recém-empossado no Parlasul, afirmou que "com a posição do Brasil, até agora, a relação com a Europa fechou muito e, com isso, estamos perdendo negócios, com prejuízos econômicos para o País. Agora, tentaremos pavimentar os caminhos para tentar chegar mais rápido".
Olhar o Estado
Para o deputado Pompeo de Mattos (PDT, foto), "o Brasil com Lula, tem uma vontade política maior para se relacionar com outros países, inclusive com a China, e também no tratamento dos assuntos da Amazônia". No entendimento do congressista gaúcho, "o problema do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é que ele não olhava os outros países como parceiros comerciais, mas como disputa ideológica. Não temos que olhar governo de esquerda ou de direita, não temos que olhar o governo, temos que olhar o País, o Estado. A relação é com o Estado, o Estado da Argentina, do Uruguai, do Paraguai; temos que ter um olhar nos Estados, que Bolsonaro não tinha".
Plano de Haddad é bem recebido
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi questionado na apresentação do "arcabouço fiscal" sobre as divergências entre o novo plano fiscal e a política de governo. Segundo o ministro, "os dois lados viram que a proposta tem coerência e que o governo Lula é feito por pessoas diferentes e que pensam diferente". Para Haddad, "todos mostraram que têm dose de consenso, e isso é sinal que pode funcionar". De uma maneira geral, as áreas econômicas, políticos e mesmo analistas financeiros receberam bem o plano. Também no Congresso, as primeiras avaliações são positivas, mas é cedo ainda para uma posição definitiva. Taxar setores que não pagam impostos, como as apostas eletrônicas, isso também não teve reação negativa. Do lado da receita, a expectativa é positiva. O que não ficou claro, avaliam analistas, é o necessário corte de gastos. "Se quem não paga impostos passar a pagar, todos pagaremos menos impostos", assinalou o ministro da Fazenda.
Obsolescência dos livros de economia
A recente declaração de Lula sobre a obsolescência dos livros de economia foi criticada pelo deputado federal gaúcho Mauricio Marcon (Podemos). O congressista aponta o que chama de "incoerência na ideia do presidente, de que é preciso gastar mais para que o Brasil cresça". O deputado responsabiliza o governo federal pelos problemas econômicos, como a diminuição da previsão de crescimento do PIB e a suspensão dos trabalhos de diversas montadoras de veículos.