Encontro de Jornais

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ANJ - DIVULGAÇÃO/JC
Com 600 representantes dos principais jornais brasileiros, começa hoje, em São Paulo, o 10º Encontro Brasileiro de Jornais. O principal objetivo da reunião é discutir sobre o fortalecimento dos veículos impressos diante do mercado anunciante, buscando aumentar suas receitas. Segundo Ricardo Pedreira (foto), diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), promotora do evento, os empresários da área da comunicação “pretendem mostrar sua força como multiplataforma”. De acordo com ele, “hoje, o leitor não lê só o impresso. Lê também o jornal na internet. Ou seja, o impresso e o digital”.  Pedreira disse que, atualmente, 75% dos brasileiros leem jornal impresso e 50 milhões leem na internet. “É uma grande audiência e muito qualificada em multiplataforma.” Durante o 10º Encontro de Jornais, a ANJ apresentará algumas iniciativas que vão mostrar a audiência dos jornais com a força integrada das multiplataformas. Buscando fortalecer a audiência desse tradicional veículo de imprensa, será apresentado também o projeto do Digital Premium Jornais. Trata-se de uma ferramenta integrada entre várias publicações para formar uma rede de sites de jornais que ficará entre as 10 maiores audiências da internet brasileira, junto com Google, Facebook, portais como G1, Terra, Estadão e outros, apresentando alternativas qualificadas ao anunciante.
Grandes personalidades
O 10º Encontro Brasileiro de Jornais será marcado pela apresentação de grandes personalidades. Um deles é Jean-Marie Dru. Presidente internacional de um dos maiores grupos de agências de publicidade do mundo, a TBWA/Worldwide, Dru é professor no Instituto de Estudos Políticos de Paris e autor de cinco livros sobre publicidade e marketing. O jornalista Ebele Wybenga, especializado em cultura contemporânea, falará de publicidade nativa e conteúdo patrocinado. Os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) também marcarão presença.
CPI estendida
Eleições são mortais para comissões parlamentares de inquérito. A CPI da Petrobras, que funciona no Senado, pode estourar o prazo, indo além do dia 14 de novembro. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), quer votar o relatório final na data limite, mas admite que os trabalhos provavelmente vão se alongar. “Temo que essas dificuldades de quórum, por conta do momento eleitoral, atrapalhem. Tanto que, em conversa com senadores, já tratamos da possibilidade de estender as atividades da comissão para compensarmos as faltas durante as eleições”, afirmou.