ONG critica debate direcionado ao mercado na revisão do Plano Diretor de Porto Alegre

Para representantes de organização de Direitos Humanos, revisão do Plano Diretor de Porto Alegre terá retrocessos

Por Bruna Suptitz

Claudete Aires Simas e Jacques Távora Alfonsin, representantes da Acesso Cidadania e Direitos Humanos
A ONG Acesso - Cidadania e Direitos Humanos participa do Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre e das atividades de revisão para trazer para o debate temas que não estão na pauta. Faz isso mesmo sem expectativa de que demandas com as quais trabalha, como a habitação social, sejam atendidas.
Apesar de acreditar que a revisão da lei terá retrocessos, a organização seguirá acompanhando o processo em nome da população que, de outra maneira, não estará representada no debate, defendem Claudete Aires Simas e Jacques Távora Alfonsin, integrantes da ONG.
Claudete e Jacques apontam a expectativa do que deveria ser abordado no planejamento urbano de Porto Alegre, como o reconhecimento das situações de habitação já existentes, e criticam a condução do trabalho, pelo poder público, para eles, direcionada ao mercado. Essa Papel do município é mediar discussão sobre o Plano Diretor, defende CAU-RS