Pórtico e dois armazéns do Cais Mauá terão gestão pública para uso cultural

Edital prevê restauro e manutenção pelo concessionário; outros dois pavilhões serão destinados a eventos

Por Bruna Suptitz

Porta de entrada do Cais, pórtico e dois armazéns são tombados
Demanda de entidades ligadas ao setor cultural, está garantida no

Valor das docas

O modelo de leilão para concessão do Cais Mauá é de parceria público-privada, e o critério de julgamento é do menor valor de contraprestação pública a ser paga pelo governo. O teto é de R$ 144,883,080,00 - valor de avaliação do terreno das docas, que estão divididas em três matrículas a serem repassadas ao ente privado conforme o cumprimento das etapas de restauro dos setores armazéns e Gasômetro. O valor que vai a leilão é cerca de 60% a mais que o previsto na fase de consulta pública.

Mobilização social garantiu conquista

Mesmo sem conseguir o que o coletivo Cais Cultural Já esperava, Jacqueline Custódio ressalta a mobilização da sociedade como decisiva para a conquista de espaço para a cultura nos armazéns centrais. Ela lembra que A busca para participar dos debates sobre o destino que se daria ao Cais começou quando o ex-governador Eduardo Leite anunciou o rompimento com o concessionário anterior - muitas pessoas ligadas ao coletivo também integram o movimento em defesa do Cais que iniciou anos antes e apontava os riscos daquele contrato.
Provocados a não somente demandar o uso do espaço, mas apresentar uma proposta de como isso seria viável, os grupos ligados às artes e à cultura buscaram a Ufrgs como parceira. Eber Marzulo destaca que o
Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) com base no projeto referencial
- 18/08: Lançamento do edital
- 26/09: Data prevista para realização do leilão
- Dezembro: previsão de assinatura do contrato com a empresa ou o consórcio vencedor do edital
  • 2023 - Previsão do início das obras