O estacionamento do União

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O novo estacionamento, em construção no Grêmio Náutico União, é uma das maiores obras de escavação já feitas em Porto Alegre, segundo o arquiteto Vicente Brandão, da Santini e Rocha, coordenador do projeto. Nele foi usado o sistema de paredes-diafragma, onde são executadas lâminas de concreto no perimetro da obra, para posterior retirada da terra dentro do terreno. E, enquanto vai sendo retirada a terra e a estrutura interna não é construída, são executados tirantes que ajudam na sustentação das paredes. O projeto é semelhante ao do Hospital Moinhos, onde se estaciona na própria rampa, dispensando-se grandes rampas de acesso.

Rampas e piscinas

As rampas do novo estacionamento do União se adequam à estrutura das piscinas, pois o fundo da piscina-lago é variavel (vai de 0,40 a 1,35 metros) e da semi-olimpica é de 2 metros. Descendo pelas rampas, sua parte mais baixa ficará ao nível do fundo da piscina semi-olimpica e a mais alta na parte rasa da piscina-lago.

Mercado Público

Por tudo isso, já se vê, há tecnologia para se construir garagens subterrâneas em Porto Alegre, um tema que desapareceu da pauta local. No entanto, mais cedo ou tarde, algum prefeito do futuro deverá ter a coragem de ousar neste sentido. O largo Glênio Peres está pedindo uma, para viabilizar o acesso ao Mercado Público.

Parque eólico

A Ecossis ampliou seu contrato com a Ventos Sul Energia para monitorar o meio ambiente no parque eólico de Osório. Seus profissionais avaliarão a qualidade ambiental deste ponto, através de coleta e análise e emissão de relatório trimestral. As atividades já começaram com reuniões com os técnicos da empresa.

Lei ambiental

A seção local da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental pede à Assembleia Legislativa levar aos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (como manda a lei) o projeto de lei 154 que revoga importantes leis da política ambiental. Por que essa pressa em querer aprová-lo a toque de caixa?

Dois oceanários

Os gaúchos poderão ter em breve dois oceanários (conjunto de aquários). Um deles no Cassino em Rio Grande, a ser construído pela Furg, que já tem terreno de 76 hectares, doado pela Secretaria do Patrimônio da União. O outro, em Esteio, ao lado do parque de exposições Assis Brasil, iniciativa privada da Seaquarius.

Uma universidade integrada

O crescimento recente da economia brasileira não vem acompanhado da correspondente formação de profissionais. As universidades formam apenas 30 mil engenheiros por ano contra 80 mil na Coreia do Sul, 400 mil na China e 250 mil na Índia. Mas, desta omissão não se pode acusar a Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Surgida há 40 anos de um curso de engenharia, oferece hoje 13 carreiras em formação nas diferentes engenharias, algumas especializadas para a cidade, como a mecânica naval, a civil voltada para a costa e portos, a automação, a computação e as tradicionais, segundo o reitor João Carlos Cousin (recentemente reconduzido).