Humanoide em loja de marca de luxo em Nova York atrai multidão

Atração está na vitrine da Louis Vuitton e tem muito realismo

Por JC

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É impossível não parar para observar os movimentos da face da humanoide que está na vitrine da loja conceito (flagship) de uma das marcas de luxo mais conhecidas no mundo. A exposição ocorre na flagship da francesa Louis Vuitton, na 5ª avenida, em Nova York.
Multidão de pessoas vem parando para olhar e se admirar. A atração é muito comentada na cidade e fora, devido à repercussão nas redes sociais e sites, após a chegada da robô da artista japonesa Yayoi Kusama, que desenhou coleção para a marca. 
"Ela está sorrindo", aponta uma mulher em frente à vitrine da Louis Vuitton, na esquina da 5ª avenida com a rua 57 leste. O frio de quase 0 grau não desestimula o público de todas as idades.
"Uoou... super ação instagramável! Acabei de conhecer o robô hiper-realista na vitrine da Louis Vuitton, na quinta avenida. É como se os consumidores estivessem interagindo com a artista Yayoi Kusama, que faz trabalhos incríveis para a marca!", opina o coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, que está na comitiva gaúcha na cidade.
"É muito real! O robô interage com o público, olha nos olhos. A frente da loja virou um ponto de entretenimento. Muito inspirador!", completa. 
"Era a única vitrine que tinha concentração de pessoas em frente em toda a avenida", diz Adriano Braga, dono da Upper, de design para o varejo. Para Braga, a marca obteve resultado que ultrapassa a vitrine física.
"Gera comentários no mundo todo", atesta Braga. Mesmo que a maioria esmagadora nunca comprará uma bolsa ou outro acessório da Louis Vuitton, há uma atração que é gerada pela exposição e movimento. 
Em 2019, a marca já havia usado humanoides para promover seus produtos em campanha nas ruas de Milão, na Itália.  
É a segunda ação e coleção em colaboração com a artista, com mais de 90 anos. A primeira foi  em 2012. 
Yayoi é considerada precursora da arte pop e minimalista. As bolas coloridas que estão presentes na obra são registros de alucinações durante crises de esquizofrenia.