Agibank dobra lucro líquido, chegando a R$ 60,2 milhões

Por Patricia Knebel

Glauber Correa é CEO do Agibank
O Agibank registrou um lucro líquido de R$ 60,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, crescimento de 119,2% em relação ao mesmo período de 2022. As receitas totais somaram R$ 1.087,8 milhão neste ano, uma evolução de 46,4% em relação a 2022, principalmente pelo aumento das Receitas de Operações de Crédito ( 43,1%) em linha com uma carteira de crédito maior no período e Receitas de TVM e Derivativos (97,6%).
No fechamento de março, a instituição alcançou a marca de 2 milhões de clientes ativos, com uma média de 5 produtos ativos por cliente correntista. O CFO e Diretor de Relações com Investidores do banco, Thiago Souza Aor, diz que o Agi se antecipou ao cenário macroeconômico mais volátil e conseguiu construir uma posição que garante consistência no resultado de intermediação financeira e previsibilidade de resultados.
"Essa gestão tem atraído linhas de funding commited e secured, que nos permite acessar captações mais eficientes, reduz a participação de CDBs e aumenta a presença de investidores institucionais em nosso passivo, preservando a consistência e perenidade do negócio", explica.
A carteira de crédito bruta alcançou R$ 11,3 bilhões, um avanço de 59,0% quando comparada ao mesmo período do ano passado e de 11,2% em relação a dezembro de 2022. A trajetória de alteração gradual do perfil de crédito se manteve, favorecendo linhas com menores riscos e taxas nominais, como as de crédito consignado e cartão consignado/benefício, que avançaram 61,2% e 225,9% respectivamente em relação a março de 2022. A carteira de cartão benefício consignado já alcançou R$ 428,2 milhões de saldo e demonstra alto potencial de penetração na base de clientes da instituição. De forma agregada, a carteira de crédito consignado registra uma participação de 75% do total do portfólio.
O Agibank também ampliou em 32,1% a carteira de crédito pessoal para clientes correntistas. "Esse movimento é fundamental para aumentarmos nossa participação como principal instituição financeira do cliente e nos permite alavancar as demais verticais de negócio", reforça Aor.
O CEO do Agibank, Glauber Correa, destaca o trabalho preventivo realizado pelo banco nos últimos anos. "Fizemos melhorias relevantes na modelagem e em todo ciclo de crédito, priorizando a concessão para correntistas que recebem seu salário na instituição, o que reduz o risco de inadimplência e aumenta o lifetime value do cliente. Todas essas iniciativas orquestradas nos permitiram reduzir os índices de inadimplência, na contramão do observado no sistema financeiro", observa.