Sintonia fina

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Se há uma preocupação que os gaúchos não precisarão ter caso Tarso Genro (PT) seja reeleito é sobre sua relação com a candidata à vice, Abgail Pereira (PCdoB). Os dois são muito afinados nas ideias. A julgar pela foto, também no bom humor — Abgail é considerada por Tarso “uma leoa” na luta política e tem representado o governador em inúmeras agendas importantes da campanha.
Famurs x Sefaz
Pelos cálculos da Famurs, o Rio Grande do Sul terminará 2014 com uma perda na arrecadação do ICMS de R$ 1,4 bilhão. A Secretaria da Fazenda (Sefaz) previa uma arrecadação de R$ 25,9 bilhões, mas, para a entidade que congrega as prefeituras, o total será de R$ 24,5 bilhões até dezembro. O que não se discute é a perda dos municípios, estimada pela Famurs em R$ 360 milhões.
O insistente Sperotto
Durante a solenidade do início das obras da segunda ponte do Guaíba, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, citou o deputado estadual José Sperotto (PTB), primeiro parlamentar a levantar essa bandeira, isso em 2005. O deputado chegava a ser chato — no bom sentido — de tanto martelar nessa tecla.
Azar em dobro
Leitor correntista do Banrisul informa mais um lado perverso da greve do banco. Como o governo fez um convênio com a Dataprev (INSS) e Ministério da Previdência, todos os benefícios concedidos caem no Banrisul. Para os que os conseguiram recentemente, o primeiro e o segundo pagamentos são realizados direto no caixa do banco. O cartão que permite saques em terminais só é entregue cerca de dois meses depois.
Perdas meridionais
Desde a criação do Banco Meridional, mais de 106 mil acionistas do ex-Banco Sulbrasileiro esperam a decisão da Justiça Federal que deverá ressarci-los das perdas que sofreram. O Sulbrasileiro, que era do Montepio da Família Militar (MFM), formou-se com a compra dos três maiores bancos gaúchos, o Sulbanco, o Província e o Nacional do Comércio. O status mantém-se desde então – o Meridional foi criado em 1985 e vendido em 1997.
Espanto de ET
Se um ET descesse agora ficaria espantando ao ver grupos de pessoas sentadas juntas nas mesmas mesas de bares e restaurantes sem emitir um único som ou só de vez em quando, manuseando aparelhos estranhos que foram feitos para falar e ouvir, mas que hoje são mais usados para a escrita. Ele começaria seu relatório de viagem com “Tudo tão estranho...”
Tráfego pesado

FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Lajotas soltas no calçadão da Rua da Praia são uma constante, e não é de hoje que os pedestres se queixam disso. A prefeitura argumenta que a passagem de veículos pesados é a causa dos danos no calçadão, o que é verdade. As toneladas dos carros-fortes esmagam o trabalho, mas aí surge uma questão: não tem como usar material mais resistente, já que algum tipo de tráfego mais pesado a Rua da Praia sempre terá?
Criminalidade
Vá lá que a criminalidade está atropelando a tranquilidade das comunidades, mas também não precisa dar chance ao azar. Um exemplo: no interior de uma loja de conveniência de um posto de combustíveis, bem à vista de quem entra e de quem paga a conta, está um cofre. Nenhum biombo, nenhuma cortina, nada.
Finais
  • PARA celebrar a parceria com o Grupo ABC, a Escala remarca o evento Factory Talents para o dia 25/18h/Avenida Cairu, 230. E
  • STREIA nacional do documentário “Nômade: Vida e Obra de Airton Ortiz” acontece no dia 20. Filme integra a série Conversa de Livraria, da Stricher Filmes.
  • ACI Montenegro/Pareci Novo comemora 93 anos de existência dia 23 com jantar no Cantegril Clube de Montenegro.
  • Miúdas
    • CACIQUE Cobra Coral, antigamente tão ativo, não dá o ar da graça sobre a estiagem em São Paulo.
    • BIBLIOTECA Pública continua fechada. O que está havendo com o vetusto prédio da Riachuelo com a General Câmara?
    • PICANHA de avestruz, vazio de frango, lombinho de javali, filé de pombo. Isso sim é cozinha criativa.
    • EM comício feito em Brasília, Dilma Rousseff (PT) disse que no RS se fala “menas”. Menas, candidata, menas.