São Leo joga um bolão

Por

Os leopoldenses estão a mil pela Copa de 2014. A prefeitura instalou relógio alusivo na BR-116. A cidade é candidata a subsede do evento. O prefeito Ary Vanazzi está jogando um bolão para provar aos 120 mil motoristas que passam pelo local que a cidade tem condições e quer trazer uma seleção para se hospedar em São Leo. Depois da Copa, cidades pequenas da África do Sul duplicaram o número de turistas. E haverá cursos de inglês e espanhol para qualificar duas mil pessoas. É jogada de mestre.
Exterminadores do presente
A gente adora Porto Alegre. Mas detestamos quem a destrói. É incrível como os orelhões, as paradas de ônibus e os elevadores que algumas têm e os edifícios são exterminados. No passado, no presente e, o pior, no futuro. É lamentável, derruba a autoestima.
Nova geração
Temos mesmo uma nova geração, a virtual. Criança mandou e-mail para o Jornal do Comércio fazendo uma pergunta. Identificou-se como Lucas.com.br. Não é e-mail, é como ele pronuncia o seu nome. Na real, é Lucas B. Montenegro. Next generation?
Yeda, o final
Para arrematar as perguntas/respostas da governadora Yeda:
JC - Qual foi o momento mais angustiante no governo?
O da violência no portão da minha casa, feito "em nome dos professores". Céus!
JC - Qual foi o momento mais feliz no governo?
Muitos, mas o dia do déficit zero foi especial, mesmo que poucos tenham entendido na hora.
Festa no rio
Uma nova ideia na beira do Guaíba. Aliás, dentro do rio. Espelho d'água recebe projeção de desenhos animados e conta histórias do Natal, uma novidade. Mais as indefectíveis barraquinhas de pipocas e crep - tudo muito caro - e, pronto, a área no entorno da Usina do Gasômetro foi programa noturno com o calor da semana passada.
Militares
O almoço de confraternização entre o presidente Lula e os comandantes militares foi outra cena quase impensável. Lentamente todos se dão conta que as Forças Armadas são compostas pela classe média ou até classe D brasileira, sem elitismo. A presidente Dilma manterá os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. Continuidade administrativa. Nada como um dia depois do outro...
Temporal
O temporal da madrugada de sábado entupiu bueiros. Muitos sacos de lixo nas ruas, depois nas sarjetas ajudaram nos alagamentos. Não recolheram ou os catadores abriram e deixaram os restos espalhados? Vamos ver se com os contêineres isso não se repete. O aspecto da cidade estava horrível.
Inflação vai e vem. Vem mais
Devagar, sem alarde, a inflação vem e vai. Mais vem do que vai. Se a dona Dilma não tomar a besta pelo freio com as duas mãos, lá se vão anos de combate ao dragão. E que seja logo no início do governo. Tem que cortar gastos sim.
Ieda, a Miss
Ieda Maria Vargas foi Miss Universo em 1963. Casou, teve filhos e saiu do noticiário. Esteve em jantar-baile, bonita e encantando os anciãos de agora, jovens no início da década de 1960, quando todos os marmanjos babavam por ela. Com razão. Dia 31 de dezembro completará mais um ano de vida. Ela é de 194...
Segurem o estômago
Por conta do novo salário-mínimo, os alimentos e bebidas aumentaram nas praias. As batatinhas fritas, cerveja e pratos feitos estão bem mais caros. Continuamos explorando o turista, não o turismo.
Juntos, de novo
Deu gosto ver o prefeito Fortunati e futuro o governador Tarso Genro conversando sobre trabalho conjunto. Mais ainda saber que o Cais Mauá sairá. Precisamos de projetos institucionais. Não dá para cada um puxar para um lado, como os dois burrinhos em busca do alimento. Não somos Abu Dhabi, mas podemos fazer muito pela Capital e o Estado, com menos picuinhas e mais ação. Chega de Grenal político!
Fichas cor de burro
Antigamente, os que viajavam de avião recebiam fichas com determinadas cores. Aí, uma moça, com voz mais do que melosa, que incendiava a imaginação de alguns, chamava: Portadores de fichas amarelas, com destino ao Rio de Janeiro, queiram se dirigir ao portão tal, para embarque imediato. As cores variavam de acordo com o destino. Hoje só há uma cor, a de burro que não tem para onde fugir. É um fiasco e será pior na Copa do Mundo de 2014.
A voz do povo e de Deus
Finalmente alguém de escol botou a boca no trombone contra o reajuste de 61% dos deputados. Um bispo católico, na hora de receber homenagem na Câmara, "declinou" da honraria e se disse envergonhado, comparando com os reajustes dados ao salário-mínimo e aos aposentados. Essa sim foi a voz do povo e a voz de Deus.