Novo Honda City se coloca em patamar superior no segmento

Versão hatchback mostra que o modelo compacto evoluiu significativamente em vários aspectos na sua quinta geração

Por Vinicius Ferlauto

Automotor testou a quinta geração do carro compacto, em sua versão hatchback. Maior e com nova motorização, o modelo extrapolou qualidades já conhecidas da marca japonesa, como silêncio interno, acabamento esmerado, comportamento dinâmico bem calibrado e engenharia eficiente.
O grande destaque é a sintonia fina entre o inédito propulsor 1.5 16V de quatro cilindros com duplo comando de válvulas no cabeçote e a transmissão continuamente variável (CVT). O conjunto mecânico atua em total harmonia, entregando suavidade do funcionamento, baixo consumo de combustível (a média em ciclo urbano ficou na faixa de 14 km/l) e agilidade em arrancadas e reacelerações.
As suspensões respondem na mesma toada. Não são firmes a ponto de transmitirem desconforto, nem macias o suficiente para gerar sensação de insegurança nas curvas ou em irregularidades da pista. Há equilíbrio, em alto nível.
Na cabine do Honda New City não se encontra luxo. Porém, tudo foi bem pensado para garantir uma experiência de bem-estar: a ergonomia é precisa, o espaço acima da média e a montagem das peças beira a perfeição, contribuindo para um baixo nível ruído e uma impressão geral de elevada qualidade construtiva.
Bem equipado, o veículo traz de série botão de partida do motor, sistema de travamento e destravamento por aproximação da chave, ar-condicionado digital e automático, central multimídia de oito polegadas, câmera de ré multivisão, sensores de estacionamento traseiros, bancos revestidos em couro e painel digital de sete polegadas configurável. Na versão mais completa da gama, a segurança ativa é reforçada por um pacote de tecnologias que inclui, entre outros, controle de cruzeiro adaptativo e frenagem automática de emergência.