Espumantes gaúchos entram no G-4

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O programa era sobre futebol, mas em determinado momento oportunizou-se falar em espumantes. Foi a deixa para Galvão Bueno, recentemente apresentado ao mundo dos vinhos e imediatamente alçado à condição de produtor, com sólidas parcerias no Rio Grande e na Itália, demonstrar seus conhecimentos sobre o tema.
Lembrava Galvão que, após a histórica Champagne (França), Franciacorta, na Lombardia (Itália), e de Penedés, na Catalunha (Espanha), reduto das populares cavas, a quarta mais importante região produtora de espumantes do planeta era exatamente a nossa Serra Gaúcha.
Sou tão suspeito quanto ele para confirmar, mas creio que tem razão. Nessa posição de colunista, já vivi a longa fase em que, por aqui, se tentava impor castas francesas tintas, de difícil adaptação em razão de solo, de clima. Depois vieram os varietais - na minha lembrança, ainda ecoa a voz de Cândido Norberto anunciando os da Granja União, que creio ter sido a pioneira -, em seguida desenvolvemos tecnologia, como a compensar a qualidade das uvas, até que finalmente foi cada coisa a seu lugar.
Ou seja, começaram a ser localizadas novas regiões, mais adequadas à produção de tintos, outras capazes de abrigar mais convenientemente determinadas castas e, afinal, a Serra Gaúcha rendeu-se à sua grande vocação, técnica e mercadologicamente: os espumantes.
Claro que isso não significa incapacidade de elaborar bons tintos na região, apenas quer dizer que os espumantes são melhores. E se até em debate esportivo (foi no Bem, Amigos!) a vocação da Serra Gaúcha é exaltada pelo mais famoso narrador brasileiro, há que se levar a sério.
Ainda mais nesta época de festas universais e muitos tintins!

Chope e cerveja

GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Mitos e verdades
Há uma série de regramentos que fazem sentido, alguns fielmente obedecidos, outros simplesmente desprezados. Assim como existem falsas normas, para que os bebedores de cerveja possam apreciar da melhor maneira sua bebida predileta. Vamos aqui elencar quatro interrogações, que reproduzem mitos e estabelecem a verdade sobre o tema. Semana que vem completaremos a lista com mais cinco
1. A cerveja deve ser colocada deitada na geladeira, para gelar mais rapidamente?
Não, a melhor posição para armazenar e gelar cerveja é de pé, para que a superfície de contato do líquido com o ar seja menor. Mais: ela deve ser resfriada gradualmente – usar o congelador somente momentos antes de servir.
2. Cerveja dá barriga?
Cientistas afirmam que não existe relação direta da ingestão da bebida com o aumento da gordura corporal, já que cerveja tem baixa caloria. A companhia de salgadinhos calóricos e a falta de atividade física podem gerar sobrepeso, não a cerveja.
3. Cerveja tem que ser servida muito gelada?
Degustada em baixíssima temperatura, a cerveja acaba anestesiando as papilas gustativas da língua, que fazem com que se perca a sensibilidade para degustar a bebida. O calor pede cervejas bem geladas, mas sem exageros.
4. Cerveja faz mal ao coração?
Pesquisadores descobriram que o álcool contido na cerveja, ainda que seja de baixo teor, pode ajudar a aumentar o chamado bom colesterol, o HDL, que está associado à redução do risco de doenças cardiovasculares.

Bar

BAR DO GOMES/DIVULGAÇÃO/JC
No coração do Moinhos de Vento
Anteriormente, o local era ocupado por Le Bistrot, que operava como restaurante, com movimentados bufês de almoço. Veja na foto a transformação: o deck ficou bonito, atualizado, propício à nova condição que a casa assumiu. Agora ali é o Bar do Gomes, que serve comidinhas de boteco e larga coleção de bebidas - do chope ao Mojito em jarra. A carta de vinhos tem 120 rótulos, eis alguns: Guatambu Nature (R$ 56,00); Bis Rosé (Portugal, 52,00); Angélica Zapata Malbec (Argentina, R$ 269,00); Villa Cardeto Sangiovese (Itália, R$ 83,00).
Há outros espaços, inclusive privativos para reuniões. E o cardápio também apresenta grande variedade de petiscos para serem compartilhados, como a tábua de linguiças (R$ 54,00) e uma coleção de cumbucas e montaditos. Ainda: saladas, sanduíches, hambúrgueres e pratos como entrecôte grelhado, ao molho de mostarda cítrica, servido com pães tostados (R$ 38,00).
O Bar do Gomes fica na rua Fernando Gomes, 58, reservas são aceitas pelo tel. (51) 3346-3812. Aberto de terças-feiras a sábados, das 18h à 0h. Aceita Mastercard, Visa, Amex e Diners.