Estados e municípios temem perder receita com compras da União

Dados do Ipea apontam que a aquisição de bens e serviços pelo setor público representa 12% do Produto Interno Bruto

Por Folhapress

Haddad diz que a regulamentação será uma oportunidade de ouro para deixar a guerra fiscal para trás e criar novo pacto
As discussões sobre a regulamentação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo começaram, na semana passada, com a preocupação dos governos regionais sobre o impacto da mudança na tributação nas compras governamentais e o consequente efeito para a arrecadação.

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O que está em jogo

Como é hoje?
Os impostos que existem sobre o consumo não são pagos somente pelas pessoas e o setor privado. O próprio governo também paga parte da carga tributária.
O que muda com a reforma?
A arrecadação da CBS e do IBS será integralmente destinada para o ente federativo (União, Estado ou município) que estiver adquirindo o produto. Dessa forma, toda a receita tributária relacionada à compra pertencerá ao ente que está adquirindo o produto ou serviço, de modo que se igualará à despesa que o ente teve com os tributos. Ou seja, a receita dele vai ser igual ao gasto. Os especialistas estimam que cerca de 5% da carga tributária do IBS e CBS será suportada pelos próprios governo via compras governamentais.