Como as organizações podem utilizar ferramentas de colaboração e colocar em prática os pilares ESG

Por JC

Vanessa D'Angelo
De 2004, quando foi mencionada pela ONU pela primeira vez, até os dias de hoje, a sigla ESG (em inglês Environmental, Social and Governance) aparece cada vez mais como pauta nas empresas, sendo estrategicamente discutida, já que tem relação direta com o mercado, por tratar de assuntos atuais e relevantes para o mundo inteiro. Resumidamente, a sigla une três preocupações básicas que uma empresa deve ter, sendo elas práticas ambientais, sociais e governança.
A agenda ESG é um compromisso da empresa em relação preocupações socioambientais e de governança, além da estratégia de negócio. As organizações que têm, em seus princípios básicos, a agenda ESG, possuem uma gestão que não é somente voltada para lucros, mas também preocupada com tópicos importantes para o mundo.
Segundo o Relatório Global de Sustentabilidade de 2022 da KPMG, 69% das empresas latino-americanas geram relatórios de sustentabilidade. A adoção de diversas ferramentas de colaboração em cada um dos pilares ESG favorece a relevância da organização para o mercado, além de demonstrar transparência em seus processos e impulsionar seus resultados positivos, se destacando entre os outros.
Com ferramentas de colaboração eficazes, tornam-se possíveis políticas de gestão que permita, uma redução drástica de viagens, que se transformam em resultados como menos queima de combustível, menos poluição, e consequentemente, menos carbono, que estão diretamente ligadas à letra E da sigla, em português Ambiental. As organizações, além disso, podem investir em uma gestão de recursos hídricos, adoção de práticas de economia circular, disponibilizando workshops e recompensas para essas boas práticas dos seus colaboradores. A digitalização é uma chave importante para esse pilar, já que contribui diretamente com a redução do uso de papel.
Já na letra S da sigla, o Social, podemos citar como base a prática de responsabilidade da organização com a gestão de pessoas, saúde e segurança no trabalho. Além disso, a adoção de cronogramas para a flexibilização da jornada de trabalho, possibilita aos colaboradores a terem mais tempo para praticar ações voltadas ao meio ambiente, assim como cursos gratuitos disponibilizados pela empresa sobre assuntos relevantes e atuais para o mundo e mercado.
Por último, a letra G da sigla, Governança, traz a clareza e transparência nos processos da organização, mesmo com o trabalho remoto, com uma boa ferramenta de colaboração. Cursos, palestras e campanhas para a conscientização sobre o trabalho análogo a escravidão, práticas anticorrupção e o incentivo a valores e postura moral e ética nos negócios podem ser alternativas para esse pilar.
Além de ser relevante para o mercado, a prática da agenda ESG traz diversos benefícios para as empresas que a seguem, como redução de riscos de processos jurídicos, melhoria da imagem e reputação pública.
Mais do que uma tendência a ser seguida, a agenda ESG é um fator diferencial na competitividade de negócios. Outras potências, público e mídia visualizam com bons olhos as empresas que seguem as práticas ESG e estão preocupadas com o meio ambiente, a sociedade e suas práticas, cada vez mais humanizadas.
Head de Marketing da GoTo