Onyx Lorenzoni lidera disputa pelo governo do RS, segundo pesquisa

Onyx Lorenzoni estaria na liderança com 21,9% caso as eleições fossem hoje, aponta cenário de pesquisa

Por Fernanda Soprana

Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni
Faltam menos de cinco meses para as eleições de 2022, que, no âmbito estadual, decidirão os novos nomes do Senado e o novo governador. No Rio Grande do Sul, a vasta maioria da população ainda não definiu um candidato — 85,7% dos eleitores não sabem ou não responderam em quem votariam caso as eleições fossem hoje, segundo levantamento da Pesquisas Paraná divulgada nesta segunda-feira (23).
O dado foi constatado na situação eleitoral espontânea para governador proposta no estudo, que não delimita candidatos aos entrevistados. O ministro e pré-candidato Onyx Lorenzoni (PL) lideraria com 2,4%, enquanto votos nulos ou brancos representam 5,9% da amostra. Logo atrás, com 2,3%, está o ex-governador Eduardo Leite (PSDB), que administração de Vieira Júnior até então tem aprovação de 37,7% da população, enquanto 28,2% a desaprova e 34,2% não sabe ou não opinou. A maioria (31,1%) avalia a gestão como regular, sendo que 23,6% a consideram ótima ou boa e 19,5% pensam que é ruim ou péssima.
Contudo, ao disputar o cargo, Leite estaria à frente de Lorenzoni caso as eleições acontecessem hoje. O segundo cenário estimulado aponta 27,3% das intenções de voto para o ex-governador e 19,2% para Lorenzoni. Segue, em ordem decrescente, Albuquerque (9,5%), Heinze (6,9%), Pretto (4,0%) Ruas (3,8%), Bolzan (3,3%), Souza (1,2%), Argenta (1%) e Jobim (0,8%). Pelo menos 12% não votaria em nenhum candidato, anularia ou votaria em branco, enquanto 11% não sabe ou não respondeu.
Com Leite, Bolzan e Pretto fora das eleições, Lorenzoni lidera mais uma vez, com 23,2%. Albuquerque aparece atrás do ministro com 14%, seguido por Heinze (8,1%), Vieira Júnior (6,6%), Ruas (6,2%), Souza (1,7%) e Argenta (1,6%). Votos nulos, brancos ou em ninguém somam 22,5%, e os que não sabem ou não responderam representam 16,1%.
De acordo com o levantamento, 29,2% do eleitorado gaúcho aponta a saúde pública como o maior problema do Estado, que deve ser resolvido em primeiro lugar pelo governador eleito. A educação foi a escolha de 11,1% dos entrevistados, além dos impostos/carga tributária (8,8%), segurança (6,9%), inflação/preços altos (6,4%), desemprego e economia/crise financeira (5,4%), entre outros.
A pesquisa de opinião entrevistou 1.540 eleitores com 16 anos ou mais em 62 municípios gaúchos entre 15 e 20 de maio. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de aproximadamente 2,5% para os resultados gerais.