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Frente por revisão da dívida do RS ganha corpo
Líderes de várias siglas defendem compensações por perdas com a Lei Kandir; reunião entre partidos já é articulada
Governador do Estado, presidente da Assembleia Legislativa, representantes governistas e da oposição. Depois de alguns dos principais líderes políticos do Rio Grande do Sul manifestarem publicamente a concordância com a tese de que a cobrança dos ressarcimentos da Lei Kandir devidos pelo governo federal deve entrar no debate sobre a dívida do Estado, ganha corpo a formação de uma frente para negociar uma solução junto à União.
Em decisão aprovada pela cúpula partidária na quinta-feira passada, o PSB pretende convidar os presidentes estaduais de todos os partidos políticos no Rio Grande do Sul para uma reunião sobre a construção de uma mobilização unificada.
O presidente estadual do PSB, Mario Bruck, acredita que os ressarcimentos da Lei Kandir são "o tipo de coisa que só se resolve com pressão política unificada". Para ele, "não adianta o governador ir sozinho, porque, além de não conseguir nada, ainda pode sofrer retaliação". A partir da decisão do partido, o presidente do PSB informa que irá procurar os outros presidentes de siglas para organizar a reunião. "Faremos o primeiro encontro de presidentes dos partidos", complementa.
Bruck está disposto a abrir mão do local de reunião. "Pode ser em qualquer sede partidária, o importante é que a reunião aconteça." Entretanto, o presidente do PSB faz questão da presença do ex-governador e ex-senador Pedro Simon (MDB). "Além de sentar à mesa com todos os presidentes estaduais dos partidos, precisamos chamar uma pessoa que é um símbolo dessa luta, o Pedro Simon. Ele fez um apelo que, no nosso partido, teve eco total."