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Acordo com UE abrirá mercados que não temos, diz Covatti
Apesar da potencial abertura de novos mercados ao Rio Grande do Sul, o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), assinado em junho, demanda que o Estado se prepare para uma concorrência maior no comércio de produtos como vinho e leite, crê o secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho
Apesar da potencial abertura de novos mercados ao Rio Grande do Sul, o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), assinado em junho, demanda que o Estado se prepare para uma concorrência maior no comércio de produtos como vinho e leite, crê o secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho (PP). "O custo de produção deles lá é bem mais barato que o nosso. Então, se colocar um vinho francês, por exemplo, a R$ 30,00 aqui, o nosso (vinho) de boa qualidade nunca vai ser R$ 30,00", exemplifica Covatti.
Quanto à tensão provocada pela troca de declarações entre os presidentes brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), e francês, Emmanuel Macron, o secretário minimizou os riscos de um hipotético cancelamento do acordo. "Se, hoje, a agricultura pode sofrer algum tipo de prejuízo, é bem pouco", afirmou Covatti, pontuando que o acordo não afeta mercados já consolidados para a agricultura gaúcha, como o chinês. Mas, alerta o secretário, "se houvesse uma declaração da Ásia (sobre interromper o comércio com o Brasil), aí iria dar um colapso total".
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