A 100 dias das eleições para governo do RS, chapas têm indefinições

Cenário no Rio Grande do Sul já tem 9 candidatos ao governo do Estado, 9 nomes para o Senado e 3 a vice-governador

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Eleições 2018 - candidatos ao governo do RS - nove nomes - montagem com Abgail Pereira (PCdoB), Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), Luiz Fernando Portella (PMB), José Ivo Sartori (MDB), Luis Carlos Heinze (PP), Mateus Bandeira (NOVO), Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSOL)
A pouco menos de 100 dias das eleições gerais, o quadro na disputa pelo Palácio Piratini e pelas duas vagas ao Senado começa a se definir. As oito pré-candidaturas ao governo do Estado que foram citadas pelo Jornal do Comércio em reportagem sobre a largada da corrida, seis meses antes do pleito, se confirmaram.
No cenário atual, devem ser nove os concorrentes ao Piratini. Dessas chapas, três já escolherem o nome para o posto de candidato a vice-governador. Há ainda nove candidatos ao Senado. Dos 35 partidos políticos, 19 definiram qual candidato a governador do Estado irão apoiar.
Os outros 16 ainda estão em negociações. Quatro partidos devem concorrer em chapa pura ao governo. Outros pré-candidatos ainda têm esperança de atrair novos aliados para vagas de vice ou ao Senado. As convenções que oficializarão nomes e coligações acontecem de 20 de julho a 5 de agosto, e as candidaturas podem ser registradas na Justiça Eleitoral até 15 de agosto.
A coligação em torno da candidatura à reeleição do governador José Ivo Sartori (MDB) ainda não é oficial, mas já sinaliza a nominata. O atual vice-governador, José Paulo Cairoli (PSD), assumiu publicamente o compromisso de apoiar o governador. E os nomes ao Senado serão Germano Rigotto (MDB) e Beto Albuquerque (PSB), que venceu disputa interna no seu partido.
Ex-aliados de Sartori lançaram candidatura. Uma das chapas é liderada pelo ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB), que já tem um vice do PTB (Delegado Ranolfo Vieira) e um nome ao Senado pelo PPS (Mário Bernd). O PP também desembarcou do governo e lançou o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP), que terá Ana Amélia Lemos (PP) ao Senado.
Mais à direita, o Partido Novo vai de chapa pura: Mateus Bandeira ao governo, Bruno Miragem de vice e Sérgio Wais ao Senado.
A centro-esquerda deve estar pulverizada em quatro candidaturas: o ex-ministro Miguel Rossetto (PT), o ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge (PDT), Abgail Pereira (PCdoB) e o vereador Roberto Robaina (PSOL). A tendência é de que dois deles concorram em chapas puras: Abgail e Rossetto, que terá Paulo Paim (PT) ao seu lado disputando o Senado. Jairo Jorge já fechou o nome a vice, o empresário Cláudio Bier (PV).
A última candidatura lançada é a do Partido da Mulher Brasileira (PMB), que pretende oficializar Luiz Fernando Portella ao Piratini.

Partidos ainda negociam apoio para coligações

Dos 35 partidos políticos, 19 já escolheram qual dos 9 candidatos ao Palácio Piratini irão apoiar. Outros 16 ainda negociam com as coligações.
  • As 19 siglas com posição definida: MDB, PP, PSDB, PDT, PT, PCdoB, PSOL, Novo, PMB, PTB, PSD, PV, PSB, DEM, PPS, PCB, Pros, PSL e PHS
  • As 16 legendas indefinidas: PR, PRB, Rede, Podemos, Solidariedade, PPL, PSTU, PCO, PSDC, PTC, PSC, PMN, PRP, Avante, Patriota, Democracia Cristã